Saúde sob intervenção
PABLO RODRIGO
DO GAZETA DIGITAL
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, comprou um software por quase R$ 15 milhões e que nunca foi usado pela gestão. A descoberta foi feita pela equipe do Gabinete de Intervenção do Estado, que administra a Saúde da Capital desde março, e encaminha aos Ministérios Públicos Federal e Estadual - MPF e MPE.
O contrato em questão foi firmado em maio do ano passado com a empresa Ikhon Gestão Conhecimento e Tecnologia Ltda, no valor de R$ 14.935.156,00, tendo por objeto a prestação de serviços de sustentação, suporte, manutenção e licenciamento do Sistema SGD (Próton).
Conforme o relatório da intervenção, a prefeitura já pagou R$ 8.036 milhões, mesmo sem nunca ter sido implantado dentro da gestão da Saúde. Outro fator que chamou a atenção da intervenção é que do valor total, R$ 13.440.000,00 (90%) referem-se a 7.000 licenças de uso do sistema, cada uma no valor de R$ 1.920,00.
‘Não há qualquer justificativa para a aquisição de 7000 licenças de uso, especialmente porque a Secretaria de Saúde possui cerca de 5500 trabalhadores, muitos dos quais não têm necessidade de acessar o sistema de gestão de documento, independentemente de qual seja’, diz trecho da denúncia assinada pelo procurador do Estado, Hugo Lima, que compõe a equipe do Gabinete de Intervenção.
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