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Mato Grosso reforça alerta contra o Aedes aegypti no período chuvoso

Mato Grosso reforça alerta contra o Aedes aegypti no período chuvoso

 

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso emitiu um alerta à população sobre a necessidade de intensificar os cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A preocupação se deve ao período chuvoso, que segue até maio, favorecendo a proliferação do inseto.

 

Segundo o Informe Epidemiológico da SES, de janeiro a 8 de novembro deste ano, o estado registrou 41.738 casos prováveis de dengue, 391 de zika e 20.716 de chikungunya. Além disso, 36 óbitos foram causados por dengue e 11 por chikungunya, demonstrando a gravidade da situação.

 

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, destacou a importância da prevenção. “O primeiro e mais importante passo para prevenir essas doenças é dar fim aos locais que favorecem a proliferação do mosquito, pois 80% dos criadouros estão em ambientes residenciais. A população não deve deixar água acumulada em reservatórios, embalagens, tampinhas de garrafa, lixeiras e vasos de planta destampados, entre outros”, alertou.

 

A alta nos casos não é exclusiva de Mato Grosso. Segundo o Ministério da Saúde, o aumento expressivo ocorreu em todo o Brasil devido à combinação de calor excessivo e chuvas intensas, além do ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue.

 

Vacinação contra dengue em Mato Grosso

 

Desde abril de 2024, Mato Grosso iniciou a vacinação contra a dengue em 35 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde. Contudo, a imunização está disponível apenas para crianças de 10 a 14 anos. Apesar disso, a SES reforça que as medidas de prevenção, como eliminação de criadouros e higienização, continuam sendo as formas mais eficazes de combate ao mosquito para a maior parte da população.

 

A SES incentiva a participação da comunidade no controle de possíveis focos do Aedes aegypti. Ações simples, como evitar o acúmulo de água parada, podem salvar vidas e reduzir os impactos das doenças transmitidas pelo mosquito.

 

Para mais informações e detalhes sobre os dados epidemiológicos, é possível acessar o Informe Epidemiológico nº 32 disponibilizado pela SES.

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