Esta é a primeira exposição individual do artista plástico cuiabano na capital paulista
O artista plástico Gervane de Paula, que está expondo na Pinacoteca
ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO
Com obras e esculturas que retratam aspectos da cuiabania, o artista mato-grossense Gervane de Paula está com a exposição “Como é Bom Viver em Mato Grosso” no Museu de Arte Pinacoteca, um dos mais importantes de São Paulo (SP).
Esta é sua primeira exposição individual na Capital paulista. Entre as diversas obras, estão pinturas, autorretratos e esculturas que representam mais de 40 anos de trajetória de Gervane no mundo das artes.
Integrante do movimento que mobilizou artistas nacionais, o Geração 80, o cuiabano tem obras que abrangem uma ampla gama de temas que vão dos cenários de sua infância no bairro Araés a críticas sociopolíticas.
“Os animais aparecem com frequência no meu trabalho. São os que aparecem mais. Moro em uma região onde há três ecossistemas”, relatou Gervane durante um documentário produzido pela Pinacoteca.
Um dos destaques da exposição é a obra “Detalhe de Açúcar Tuiuiú”. Composta por sacos de açúcar com estampas do pássaro símbolo do Pantanal, a peça apresenta um moedor de açúcar, com pequenas aves sendo trituradas em seu interior. Segundo o autor, a obra faz referência às rotas do tráfico de drogas no interior de Mato Grosso.
Divulgação
Exposição virtual Como é Bom Viver em Mato Grosso
A Exposição Virtual
Presente no segundo piso do museu, a exposição está disponível virtualmente no site da Pinacoteca e permite aos mato-grossenses acompanharem de longe algumas das obras mais notáveis de um dos artistas mais importantes do Estado.
Com curadoria de Thierry Freitas, as 58 obras produzidas desde os anos 70 estão dividas entre em três salas: “Aqui eu Mato”, “Sala Alagada” e “Cuiabrasa”.
“A exposição está organizada em torno de três eixos temáticos. O primeiro é composto principalmente por pinturas de paisagens que retratam Mato Grosso, o Centro-Oeste e Cuiabá de maneira específica”, explica Thierry.
Na segunda sala, estão expostas obras que fazem referência ao movimento artístico Geração 80. Nos trabalhos presentes nesta sala estão pinturas que aludem a outros artistas, como o norte-americano Philip Guston e a paulista Leda Catunda.
A terceira sala exibe obras críticas produzidas a partir dos anos 2000, abordando temas como o agronegócio e questões de raça.
“A última sala é dedicada a trabalhos que retratam cenas de conflito e violência, o uso indiscriminado de agrotóxicos, veneno e a presença da monocultura”, acrescenta Thierry.
A exposição está em cartaz até o dia 1º de setembro em São Paulo. O valor das entradas é de R$30.
Fonte: MidiaNews.com.br
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