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Cerveja também pode ser contaminada por metanol? Padilha diz que é ‘mais difícil’

Ministro da Saúde recomendou que a população evite destilados de origem desconhecida

Cerveja também pode ser contaminada por metanol? Padilha diz que é ‘mais difícil’

No meio de vários casos confirmados de intoxicação por metanol pelo Brasil, consumidores se preocupam com a saúde ao beber. As bebidas envolvidas são: gin, whisky e vodka, mas a dúvida sobre outras, como cerveja e vinho, tem ganhado espaço.

 o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em declaração, explicou que esse tipo de adulteração, que acaba adicionando metanol as bebidas, é mais difícil de acontecer em cervejas.

“Estamos diante de um crime envolvendo produtos destilados, incolores, onde se têm técnicas de adulteração desse produto que você não tem no caso de cerveja, que é uma bebida que tem a tampa, tem gás, e é muito mais difícil de adulterar”, explicou o gestor.

Até o momento, todos os registros de intoxicação são de pessoas que ingeriram destilados, o que não é o caso da cerveja, que é uma bebida fermentada. Outra bebida que também passa por um processo de fermentação é o vinho.

O Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), até o momento, recebeu notificações de 59 casos de intoxicação por metanol, sendo 53 em São Paulo (11 confirmados e 42 em investigação), cinco em investigação em Pernambuco e um no Distrito Federal. Há ainda um óbito confirmado e sete em investigação.

O ministro da Saúde recomendou que a população evite destilados de origem desconhecida, especialmente líquidos incolores, cuja procedência não possa ser confirmada.

“Reforçamos três recomendações fundamentais ao consumir bebidas alcoólicas: se beber, não dirija; mantenha-se alimentado e hidratado antes e durante o consumo; e, principalmente, certifique-se da origem da bebida. É essencial saber de onde ela vem. Se estiver em um bar, não aceite bebidas de desconhecidos e tente verificar a procedência. Isso é ainda mais importante neste momento", afirmou Padilha.

Há riscos na cerveja sem álcool?

A principal diferença entre a cerveja com e sem álcool está na concentração de substância alcoólica. As duas passam pelo processo de fermentação, mas a sem álcool passa por um processo de desalcoolização por destilação a vácuo.

No fim, a cerveja sem álcool pode conter até 0,5% de álcool por volume, enquanto a cerveja zero álcool geralmente apresenta um teor alcoólico menor que 0,05% por volume, muitas vezes indicado como 0,0% no rótulo.

Segundo profissionais de saúde, há uma dificuldade de remover 100% do álcool durante o processo de produção, o que ainda deixa um leve rastro de concentração nas bebidas sem álcool.

 

 

diariodonordeste

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