Associação Brasileira de Combate à Falsificação acredita que o metanol encontrado nas bebidas seja o mesmo usado para batizar combustíveis
O metanol encontrado em bebidas adulteradas que causaram a morte de duas pessoas e intoxicaram várias outras em São Paulo pode estar ligado ao PCC.
Segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), é possível que esse metanol seja o mesmo importado ilegalmente pelo PCC para batizar combustíveis, conforme nota divulgada neste domingo (28).
Em agosto, uma megaoperação realizada pelo Ministério Público de São Paulo identificou que o PCC importava de maneira irregular produtos químicos usados para adulterar combustíveis vendidos em postos de gasolina.
Duas pessoas morreram e oito foram internadas em menos de um mês no estado de São Paulo após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, substância altamente inflamável, tóxica e dificilmente identificada. Há outros dez casos em investigação.
Os episódios vêm ocorrendo desde o dia 1º de setembro, nas cidades de São Paulo, Limeira, Bragança Paulista e São Bernardo do Campo. As duas mortes ocorreram em São Paulo e em São Bernardo do Campo.
A vítima que morreu que morreu em São Paulo é um homem de 54 anos que apresentou sintomas em 9 de setembro e morreu no dia 15.
A outra vítima foi atendida no Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo. Em nota ao g1, a Prefeitura de São Bernardo disse que a morte foi por suspeita de contaminação por metanol, mas que não serão repassadas mais informações em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O metanol, quando ingerido, inalado ou absorvido pela pele em contato prolongado, pode provocar náusea, tontura, perda da visão e até a morte.
Pequenas quantidades já são suficientes para provocar intoxicação grave.
Em casos de suspeita de ingestão, a orientação das autoridades é procurar imediatamente o Sistema Único de Saúde (SUS) diante dos primeiros sintomas.
De acordo com Marta Machado, secretária nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, a detecção precoce é fundamental para o tratamento.
"O tempo de detecção é um fator muito importante para o tratamento, que pode ser feito via antídotos ou até hemodiálise", afirmou a secretária.
Ela também classificou a situação como grave e afirma que o número real de intoxicações pode estar subnotificado e o cenário “pode evoluir para surto”.
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