Fake news
Da Redação - Com O Antagonista
Nenhuma fake news, nenhum ataque entre os apoiadores mais radicais de Lula e de Bolsonaro, nada chegará perto da atitude asquerosa e pusilânime da ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, senadora eleita pelo Distrito Federal. Ela fez uma denúncia de um suposto esquema de pedofilia na Ilha de Marajó, no Pará, em culto evangélico em Goiânia. Agora, pressionada pela abertura de processos contra ela por prevaricação, muda o discurso na conveniência pessoal para salvar o mandato de senadora.
A estratégia eleitoral, do fundo do esgoto moral, foi usar um suposto esquema de pedofilia para conquistar votos de pessoas crédulas que engolem qualquer coisa dita por uma “autoridade” em um culto evangélico.
O uso político do pânico moral para gerar ganho político ficou configurado no discurso feito em um contexto de defesa da candidatura à reeleição do presidente: “Bolsonaro se levantou contra todas essas potestades”.
“Agora eu posso falar: temos imagens de crianças brasileiras com quatro anos, três anos, que, quando cruzam as fronteiras, sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral”, disse Damares, em um templo da Assembleia de Deus, completando: “Essa é a nação que a gente ainda tem, irmãos“.
“Eu estou falando com a minha igreja, e eu tenho o manto constitucional para me expressar dentro da minha igreja. Tem coisas que não posso falar lá fora, mas aqui eu tenho a liberdade constitucional de manifestar a minha fé”, destacou a senadora eleita pelo Distrito Federal.
Damares seguiu dando detalhes do que teria sido descoberto na investigação.
“Descobrimos que essas crianças comem comida pastosa, para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal”, acrescentando: “Bolsonaro disse: ‘nós vamos atrás de todas elas’; e o inferno se levantou contra esse homem”. “A guerra contra Bolsonaro, que a imprensa levantou, que o Supremo levantou, que o Congresso levantou, não é política, é uma guerra espiritual”.
Na terça-feira (11), o PT pediu à PGR abertura de investigação criminal para apurar a conduta da senadora eleita durante o culto no último dia 10 em Goiânia em que falou sobre os supostos relatos de exploração sexual infantil.
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