O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) acredita que o União Brasil tem grandes chances de vencer as eleições municipais de 2024, mas só se permanecer em harmonia. Na avaliação do parlamentar, o pleito do ano que vem será acirrado, visto que os pré-candidatos anunciados são altamente credenciados e fortes concorrentes.
Campos citou o nome dos possíveis postulantes ao Palácio Alencastro, o deputado federal Abílio Brunini (PL), que já se posiciona como pré-candidato do Partido Liberal, além do deputado Lúdio Cabral, da ex-deputada federal professora Rosa Neide, ambos do PT, e do vice-prefeito José Roberto Stopa (PV). Os três últimos vivem um conflito partidário, uma vez que o PT e o PV faz parte da Federação Brasil da Esperança junto com o PC do B e as três legendas precisam decidir o candidato em consenso.
A definição deve ocorrer em outubro ou novembro deste ano. “O partido tem que fazer o tudo possível para permanecer unido. O ideal é se nós estivermos unidos; temos chance de ir para o segundo turno e até de ganhar as eleições da Prefeitura de Cuiabá, que não vai ser fácil porque temos candidatos adversários potencialmente fortes, como é o caso do Abílio Júnior, do PL, Lúdio Cabral ou Rosa Neide, do PT. Não podemos esquecer o vice-prefeito José Stopa, do PV e outros nomes. Se o União partir unido, temos chance de ir para o segundo turno e de ganhar”, opinou Júlio Campos.
Na visão do parlamentar, se o partido se dividir, não terá chances de vencer as eleições. “Agora, se dividir, desunidos, não vamos sequer para o segundo turno Corremos o risco de ficar em terceiro, quarto lugar, sem uma perspectiva de disputar a sucessão de Cuiabá sendo obrigado a apoiar no segundo turno outro candidato”, alertou.
Vale ressaltar que dois filiados ao União Brasil, o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, travam uma disputa interna para viabilizar suas candidaturas ao Alencastro. Porém, o partido deverá escolher entre um dos dois para ser ter o nome lançado na disputa.
Todavia, Garcia conta com o apoio do governador Mauro Mendes (União Brasil), que também é presidente do diretório estadual da sigla. Fabinho e Mendes teriam firmado compromisso ainda em 2022 porque o chefe da Casa Civil recuou de uma possível candidatura, em 2020, para dar espaço a Roberto França, nome que estava melhor avaliado à época e que acabou sendo apoiado pelo grupo do mandatário.
Por isso, com o objetivo de continuar com seu projeto de ser prefeito da capital, Botelho vem estudando mudar de agremiação. O legislador deve migrar para o PSD, liderado em Mato Grosso pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD).
Contudo, Júlio Campos pede que Botelho tenha calma e que mantenha diálogo com as lideranças do União até final deste ano, para depois analisar os próximos passos. “Por isso nós pedimos calma. Eu acho que o deputado Botelho já entendeu isso, junto com Fábio Garcia. Temos que levar esse processo sucessório até final do ano, com diálogo, com bom entendimento, até porque o governo Mauro Mendes, se houver um rompimento agora, teria dificuldades maiores no Poder Legislativo”, pontuou o deputado estadual.
Reuters: Chip Somodevilla
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