@crsf

Leila Malouf relembra o início de buffet e desafios ao empreender com 40 anos de idade: 'começou bem pequenininho'

Leila Malouf relembra o início de buffet e desafios ao empreender com 40 anos de idade: 'começou bem pequenininho'

A empresária Leila Malouf, referência no setor de buffets e gastronomia em Mato Grosso, relembrou durante o  PodOlhar como o buffet que leva seu nome f teve início há 30 anos. Segundo ela, o incentivo partiu de seu filho mais velho, Alan Malouf, que viu potencial nos jantares realizados em família para transformar a atividade em um negócio.

Leila contou que, na época, seu marido presidia o Clube Monte Líbano, onde realizava almoços de domingo para cerca de 200 pessoas. Alan, que já trabalhava com o pai nas fazendas e administrava uma boate chamada Opera Light, pediu à mãe que preparasse refeições para eventos no local. "Foi ele que deu o primeiro pontapé", relembrou Leila. "Uma vez ele falou: ‘Mãe, a senhora cozinha tão bem. Vamos abrir um buffet’. E foi assim que começou. Começou bem pequenininho, sem muito planejamento".

O incentivo de Alan foi essencial para o desenvolvimento do buffet, que no início funcionava de maneira simples, com Leila transportando os alimentos de casa para os eventos em carros comuns. A ideia foi ganhando força e, aos poucos, o negócio se expandiu. Segundo Leila, mesmo sem uma visão clara de onde o projeto poderia chegar, o espírito empreendedor de Alan foi fundamental para o crescimento da empresa. "Acho que já estava no sangue. Nem ele sabia que ia chegar ao que temos hoje."

Na época em que o buffet começou a tomar forma, os filhos de Leila já eram adultos, e alguns viviam fora de Cuiabá. Ela lembra que seu marido, inicialmente, não via a necessidade de trabalhar, já que a família vivia confortavelmente e ela, na casa dos 40 anos, nunca tinha trabalho antes. "Meu marido falava: ‘Mas por quê? Não falta nada. Aqui está tudo bem. Por que você vai trabalhar?’" Apesar dessa resistência inicial, Alan continuou insistindo que o buffet poderia se tornar um bom negócio, o que acabou levando o pai a aceitar a ideia gradualmente.

Adel Malouf, uma das filhas que também participou do videocast, ressaltou a diferença cultural que existia na época. "Imagina, né? Marido libanês, não tinha essa cultura das mulheres trabalharem fora. Tanto que várias cunhadas e até esposas hoje, de nossos primos, também não têm a cultura de trabalho. Da mulher sair para trabalhar". Adel destacou que a iniciativa de sua mãe, impulsionada pelo apoio de Alan, foi algo fora do comum para a família e o contexto social em que viviam.

O Buffet Leila Malouf, que começou de forma modesta, cresceu ao longo dos anos e hoje é uma das principais referências no setor de eventos e gastronomia em Mato Grosso.

Fonte:olhardireto.com.br

Faça um comentário // Expresse sua opinião...

Veja os últimos Comentários

- PUBLICIDADE -

Veja também

Israel rejeita cessar-fogo proposto por França e EUA: “Até a vitória”

Israel rejeita cessar-fogo proposto por França e E...

O ministro das Relações Exteriores de Israel , Israel Katz, anunciou, nesta quinta-feira (26/9), que o país não aceitou...

Após Mendes citar alunos fazendo sinal de facção, secretário relaciona escolas militares e núcleo de inteligência como soluções

Após Mendes citar alunos fazendo sinal de facção,...

Após o governador Mauro Mendes (UNIÃO) declarar recentemente que presenciou alunos de uma escola estadual em Cuiabá fazendo si...

Pena maior e crime hediondo: mais de 40 projetos no Congresso miram autores de incêndios criminosos

Pena maior e crime hediondo: mais de 40 projetos n...

O aumento do número de queimadas no país provocou um “boom” de apresentação de novas propostas sobre o tema...