Operação da PF mira suposto esquema de contrabando de cigarros eletrônicos

Redação

04/09/2024
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Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (4), uma operação contra o contrabando de mercadorias, cumprindo mandados em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. A ação, realizada em conjunto com a Receita Federal, tem como alvos principais estabelecimentos comerciais e residências.

Nas três cidades, estão sendo cumpridos mandados no Shopping dos Camelôs, conhecido centro de comércio popular. Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de sequestro de bem imóvel e o bloqueio de ativos no valor de R$ 6,4 milhões. Em Rondonópolis, as buscas e apreensões também ocorrem em uma residência no condomínio de classe média alta Vila Toscana.

O grupo investigado supostamente se enriquecia de forma ilícita com a revenda de produtos contrabandeados, especialmente cigarros eletrônicos, cuja importação, comercialização e qualquer forma de distribuição são proibidas no Brasil.

As investigações revelam que o esquema utilizava diferentes veículos para transportar os cigarros eletrônicos e outros produtos ilegais, do Paraguai até Rondonópolis/MT. Este município servia como entreposto para a distribuição das mercadorias a outros estados brasileiros, onde eram revendidas em grandes quantidades.

Nas cidades de destino, os produtos eram comercializados tanto em lojas físicas quanto em plataformas online, sendo entregues por meio de delivery, utilizando motoboys ou carros pequenos.

Os integrantes do grupo criminoso responderão pelos crimes de contrabando, descaminho, receptação, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.

Nos últimos dois anos, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar interceptaram diversos carregamentos de produtos contrabandeados pertencentes ao grupo. Os materiais foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal do Brasil para os devidos procedimentos fiscais.

Na operação de hoje, dois indivíduos foram presos em flagrante em Rondonópolis/MT, um por tráfico de drogas e outro por porte ilegal de arma de fogo.

Relutância

Denominada "Relutância", a operação recebeu este nome devido à persistência do grupo criminoso em manter suas atividades ilegais, mesmo após terem sido alvos de várias ações de fiscalização e persecução criminal.

As investigações mais recentes mostram que os suspeitos têm mudado suas estratégias e formas de atuação, mas continuam a cometer os mesmos delitos, obtendo lucros significativos com o comércio proibido ao longo dos anos.

Reprodução

operacao relutancia no shoppin de vg