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Abílio diz que Edna se complicou ao confessar ter pegado VI

“ou é rachadinha ou tá fraudando sistema”

Abílio diz que Edna se complicou ao confessar ter pegado VI

REDAÇÃO

O deputado federal Abílio Júnior (PL) se pronunciou nesta sexta-feira (5), a respeito da acusação da ex-chefe de gabinete da vereadora Edna Sampaio (PT), que revelaram um suposto esquema conhecido como “rachadinha” – quando um político exige que seus servidores repassem a ele parte do salário ou verbas recebidas. Para o parlamentar, Edna tem sido infeliz em seus comentários na tribuna da Câmara de Cuiabá, e se prejudicando ainda mais.

“A denúncia é muito séria. Primeiro porque, o TJ junto com o TCE tomaram uma decisão de que existe um limite na verba indenizatória do vereador. Inclusive a lei da verba indenizatória dos vereadores teve que ser refeita duas vezes para se adequar a uma decisão do STF, que dizia que não podia passar de 70% ou 75% do valor da VI”, disse.

“Ela assumiu que ela pegava a verba indenizatória da chefe de gabinete e que tem nota para provar isso. Só que, das duas uma, ou ela fez uma ‘rachadinha’ para uso próprio da VI ou ela assume que está fraudando o processo que define o teto da VI. Porque ela não pode pegar a verba da chefe de gabinete para aumentar a VI do mandato dela, desrespeitando a decisão do STF e do TJ. Então ela está errada nos dois casos, e ela não está entendendo isso”, completou.

Comprovantes bancários, áudios e conversas de WhatsApp indicam que a vereadora recebeu pelo menos R$ 20 mil de Verba Indenizatória (VI)repassado gradualmente pela sua então chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu – que foi exonerada mesmo estando grávida.

O vereador Eleus Amorim (Cidadania), suplente de Maysa Leão (Republicanos), pediu a abertura de um procedimento ético por quebra de decoro parlamentar contra a vereadora. O requerimento foi lido durante sessão realizada na manhã desta quinta-feira (4).

Durante a sessão Edna negou o esquema e disse que a verdade aparecerá. Segundo ela, a VI era depositada em um conta que ela chama de “coletivo” para ser usada na manutenção do mandato. A vereadora ainda afirmou que a denúncia tem cunho político, com intuito, segundo ela, de prejudicá-la na Câmara Municipal por ser oposição.

“E outra, o fato dela ter nota, não garante lisura, por que não? porque existe uma lei municipal que diz que a VI do chefe de gabinete é de competência do chefe. Ou seja, quem tem que pagar nota é o chefe de gabinete? Quem que cuidar desses recursos? O chefe de gabinete. Ela está se complicando mais com suas afirmações, porque ela estava pedindo para a chefe de gabinete mandar dinheiro para ele. O cara que quase foi nomeado na câmara a pedido dela, e ainda piora quando é a própria ex-chefe que faz a denúncia. Então o que ela tá dizendo que ela faz, a ex-chefe não está afirmando. Existe aí uma situação muito complicada e eu acredito que ela deve ter um bom advogado porque não vai ser fácil para ela resolver essa situação”, opinou Abílio.

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