PEGOU MAL
Redação RBMT
Bancada de deputados do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) rechaçou a ação judicial do diretório nacional do partido para tentar interromper a intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá.
Os parlamentares alegam que sequer foram consultados pela legenda, comandada por Baleia Rossi. A ação é vista como uma manobra do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que peregrinou por Brasília nas últimas semanas e tem assento na executiva do partido.
Para a imprensa, a presidente interina do partido no Estado, deputada Janaina Riva (MDB), classificou a movimentação como “descabida” por parte da própria legenda.
“Esse recurso protocolado pelo MDB é descabido, não deveria ter sido feito. A [direção] estadual não é insubordinada, nós só não concordamos que o partido tome iniciativa sem ao menos consultar a estadual ou comunicar, porque nem consultados ou comunicados nós somos, tanto eu quanto o Bezerra também. A impressão e a mensagem que a [direção] nacional passa é de que não tem relevância a opinião da estadual”, disse a deputada.
Já o deputado estadual Dr. João criticou o uso político do MDB por parte do gestor municipal. O parlamentar ainda afirmou que o correligionário só “atrapalha” a sigla. “Ele tá lá filiado ao MDB. [Mas] nunca participou de uma reunião, nunca foi numa executiva municipal, estadual. Nunca foi em nada”, afirmou.
Já o deputado Thiago Silva criticou o fato de os parlamentares não terem sido ouvidos. O político também afirmou que uma eventual suspensão da intervenção seria prejudicial para a Capital.
“Eu acredito que isso foi uma falha do partido. Deveria ter ouvido todos os representantes, deputados e o diretório estadual antes de qualquer movimentação. Há uma crise na Saúde de Cuiabá e isso foi uma decisão equivocada do partido. Temos que buscar soluções, o partido tem que melhorar a Saúde de Cuiabá e não o contrário. Cancelar a intervenção não é o melhor caminho, o Estado tem mais condições de equalizar essa situação e a gente sabe que ninguém queria que isso tivesse acontecendo”,
O único contrário à intervenção é o deputado Juca do Guaraná, que é aliado de Emanuel na Casa de Leis. Ele defende que a intervenção sequer deveria ter ocorrido.
"Isso não deveria ter ocorrido, porque é uma prerrogativa do gestor municipal a gestão da Saúde. Faltou fazer a união entre Estado e município. Faltam UTI em várias cidades, além de outros problemas. Cuiabá tem suportado vários municípios do Estado de Mato Grosso. Essa Casa de Leis não pode ficar de fora e deve se posicionar não só em relação a Capital, mas no Estado todo", disse.
Fonte: Allan Mesquita | Gazeta Digital
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