@crsf

Marcrean detona decisão do PP municipal, e diz que esposa do atual presidente da legenda tem cargo com salário de R$ 9 mil na Arsec

Racha no PP

Marcrean detona decisão do PP municipal,  e diz que esposa do atual presidente da legenda tem cargo com salário de R$ 9 mil na Arsec

DO RBMT 

A situação dentro do PP em Cuiabá tende a ficar cada dia mais “tensa” principalmente depois que a nova direção do partido na capital tomou a decisão de rompimento com a gestão do Prefeito Emanuel Pinheiro, a reação a essa decisão foi imediata por partido do vereador e atual secretário de habitação da prefeitura Marcrean Santos.  O site Folha Max traz hoje uma entrevista com o próprio Marcrean onde ele solta os “cachorros’ nos dirigentes do PP na capital. Marcrean ao seu estilo disse que não deixa a legenda e nem a gestão de Emanuel e vai mais além diz que o atual presidente do PP na capital Euzébio Diniz empregou sua esposa na Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), com salário de R$ 9 mil mensais.

“Eu achei um absurdo a forma que está sendo conduzida a situação. Se eles querem que a gente entregue os cargos, que deem exemplo!”, declarou Marcrean, em entrevista ao FOLHAMAX. O vereador afirmou que não estava presente na reunião do Progressistas, que determinou o rompimento com o prefeito Emanuel Pinheiro, e ficou sabendo das deliberações através dos sites de notícias.

Ele também revelou que não recebeu nenhum comunicado oficial da legenda. O PP vem se distanciando da atual gestão há algum tempo, desde que o presidente estadual da agremiação, o deputado estadual Paulo Araújo (PP) determinou que todos os aliados de Pinheiro, os que possuíam cargo na prefeitura e integrassem a sigla, ou deveriam abandonar o cargo, ou sair do Progressistas, caso contrário, ele iria expulsar os insurgentes.

Por ser da base de Pinheiro, tanto Marcrean quanto o vereador Luís Cláudio estão na mira de Araújo para expulsão. Santos disse que não iria deixar o cargo e nem o partido. “Vou preferir a expulsão. Eu não cometi nenhuma infidelidade partidária que justificaria essa expulsão. Também não fui convidado para nenhuma das reuniões e não recebi comunicado. Fiquei sabendo através da mídia”, confessou.

Marcrean deixou claro que se for realmente expulso, brigará judicialmente, pois segundo ele, os dirigentes do partido não têm embasamento para retirá-lo. Ele também disse que se for preciso acionará o Conselho de Ética Nacional do PP para investigar as ações de Araújo no comando do partido.

“Se ele acha que tem a prerrogativa e o poder, que o faça, mas me sinto excluído do partido que eu ajudei a criar. Fui o segundo vereador mais votado. Como vou entregar o cargo? Tenho uma responsabilidade com a população”, justificou. Para Santos, as recentes atitudes do deputado seriam motivadas por questões pessoais contra Emanuel e que ele estaria agindo por “birra”. “Não vejo como uma decisão partidária e sim como uma decisão política”, opinou. Marcrean também declarou que pretende ir até Brasília (DF) para se encontrar com o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira.

Faça um comentário // Expresse sua opinião...

Veja os últimos Comentários

Veja também

Recursos possíveis e prisão: os próximos passos da condenação de Bolsonaro

Recursos possíveis e prisão: os próximos passos da...

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus envolvidos em uma tentativa de golpe de Estado foram conde...

Suspeito de matar ativista Charlie Kirk escreveu mensagens em munição

Suspeito de matar ativista Charlie Kirk escreveu m...

O suspeito de matar o ativista pró-Trump, Charlie Kirk, na quarta-feira (10), está detido em uma cadeia do estado americano de Utah s...

Eduardo Bolsonaro defende ação militar dos EUA contra o Brasil

Eduardo Bolsonaro defende ação militar dos EUA con...

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) defendeu um ataque militar dos