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Mauro diz que STF poderá manter decisão que tirou poder do TCU sobre obras do BRT

JULGAMENTO EM PAUTA

Mauro diz que STF poderá manter decisão que tirou poder do TCU sobre obras do BRT

Redação RBMT

 

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve manter a liminar que derrubou uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que atribuía ao órgão federal a fiscalização das obras do Ônibus de Trânsito Rápido, o BRT, em Cuiabá e Várzea Grande. O mérito do tema deve ser julgado no próximo dia 14.

 

A declaração do governador foi feita na manhã da última segunda-feira (3), em entrevista à Rádio Cultura FM. Na entrevista, o gestor lembrou que a ação é movida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), após o TCU usurpar a competência do órgão estadual. O ministro relator do caso, Dias Toffoli, já proferiu uma liminar reconhecendo o pleito do TCE.

 

“É natural que, depois de um tempo, toda decisão dada de forma liminar, vá para a ‘Câmara’ para julgar o método. Agora, é 100% dinheiro do governo do Estado de Mato Grosso. Seria o maior ‘dos absurdos dos absurdos’, alguém falar diferente disso, que é competência da União fiscalizar essa obra se não tem dinheiro da União”, disse.

 

Mauro também lembrou que o Ministério Público Federal (MPF) já se manifestou pela falta de interesse em atuar no processo. Além disso, o governo federal teria se manifestado contra trazer a atribuição para si, uma vez que não tem recursos federais na obra. Já a AGU, segundo Mendes, deve recorrer da decisão.

 

“Mas, o ministro vai mudar a posição por quê? Se ele deu uma liminar dizendo que realmente não tem dinheiro do governo federal. Portanto, a competência é do TCE. É isso que está em julgamento. A decisão de fazer ou não uma escolha, ela é do Executivo”, disse o governador, ao se referir na briga política envolvendo o VLT e BRT.

 

Essa discussão de BRT x VLT se arrasta desde quando houve o anúncio da mudança do modal, que deixaria de ser VLT para ser BRT. Esse anúncio foi feito em dezembro de 2021 e, desde então, são travadas batalhas entre o governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá, que prefere o VLT.

 

O envolvimento de órgãos federais ocorreu porque as obras do VLT tinham recursos da Caixa Econômica Federal (CEF). Porém, para se livrar dessas ‘amarras’, o Governo do Estado antecipou o pagamento para a Caixa e iniciou execução com recursos próprios. Em Várzea Grande, as obras do BRT já estão em execução.

 

Fonte: Estadão Mato Grosso

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