Mesmo com déficit de R$ 168 milhões, 13 vereadores aprovaram as contas da prefeito Emanuel Pinheiro do exercício de 2021

Vergonha alheia

Redação

25/04/2023
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Da redação

A aprovação das contas do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), relativas ao exercício de 2021, pela Câmara de Vereadores nesta terça-feira (25), revoltou os vereadores de oposição. Foram 13 votos favoráveis à aprovação e oito contrários. O presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento de Execução Orçamentária, vereador Demilson Nogueira (PP), relator da matéria, apontou um déficit de R$ 168 milhões da administração cuiabana e votou pela rejeição das contas.

“É uma falta de respeito, até a base do prefeito Emanuel Pinheiro, que votou favorável, se envergou e fugiu da imprensa. Apoiam uma gestão que dá vergonha e aí eles não têm coragem de ficar aqui no plenário e fogem. Isso é uma vergonha. Lamentavelmente isso é o que está acontecendo aqui. É por isso que aqui nunca vai perder o título de Casa dos Horrores”, declarou à imprensa o parlamentar.

Conforme o presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, “o histórico demonstra um quadro ruim para a Capital. Em 2017 foi um déficit de R$ 23 milhões, em 2018 foi de R$ 64 milhões, 2019 foi de R$ 104 milhões, 2020 de R$ 149 milhões e, agora, as contas de 2021, um déficit de R$ 168 milhões. A prefeitura está no vermelho e isso evidencia uma péssima administração”, disse Demilson Nogueira.

Veja quem votou a favor e contrário

Votaram f avoráveis à matéria foram os vereadores Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), Adevair Cabral (PTB), Marcus Brito (PV), Wilson Kero Kero (Podemos), Lilo Pinheiro (PDT), Luis Claudio (PP), Sargento Vidal (MDB), Cezinho Nascimento (União), Mário Nadaf (PV), Rogério Varanda (MDB), Paulo Henrique (PV), Pastor Jeferson (PSD), e Renivaldo Nascimento (PSDB). Votaram contra os vereadores Demilson Nogueira (PP), Sargento Joelson (PSB), Eleus Amorim (Cidadania), Luiz Fernando (Republicanos), Michelly Alencar (União), Dilemário Alencar (Podemos), Edna Sampaio (PT) e Felipe Correa (Cidadania).