Cuiabá, a capital do estado de Mato Grosso, foi classificada como a segunda pior capital do Brasil em gestão fiscal, de acordo com a mais recente versão do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). O estudo, elaborado anualmente pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, analisou os dados relativos a 2022.
O IFGF é composto por quatro indicadores: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. Cada indicador recebe uma pontuação que varia de zero a um. Após a análise de cada um deles, a situação fiscal dos municípios é classificada como crítica, difícil, boa ou de excelência.
Cuiabá obteve uma situação fiscal "difícil", estando melhor apenas que Campo Grande (MS), que foi classificada como crítica. A capital mato-grossense apresentou dificuldades principalmente na escassez de recursos para investimentos e na baixa liquidez. No indicador de liquidez, Cuiabá recebeu nota zero, o que significa que a cidade encerrou o ano de 2022 sem recursos em caixa suficientes para cobrir as despesas.
O estudo aponta que a situação fiscal de Cuiabá reflete um cenário mais amplo no país. Segundo o IFGF, 41,9% dos municípios brasileiros apresentam situação fiscal difícil ou crítica. O estudo destaca a alta dependência de transferência de receitas, o planejamento financeiro vulnerável diante do crescimento de despesas obrigatórias e o baixo nível de investimentos como fatores que contribuem para a piora do ambiente de negócios e a precarização de serviços públicos essenciais à população.
É importante ressaltar que a gestão fiscal adequada é fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas, o cumprimento das obrigações financeiras e a oferta de serviços de qualidade à população.
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