Nesta quarta-feira (5), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), anunciou a rescisão do contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande. A decisão foi tomada após reiterados descumprimentos do contrato, que previa a entrega completa do empreendimento até 13 de outubro de 2024. No entanto, mais de dois anos e três meses após o início das obras, apenas 18% do projeto foi executado.
Atrasos e descumprimentos motivam rescisão
As obras do BRT começaram em 24 de outubro de 2022, mas o consórcio responsável não cumpriu os prazos estabelecidos, além de deixar de honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo pagamentos em dia do governo estadual. De acordo com Mauro Mendes, a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre os descumprimentos, mas as falhas persistiram.
“A nossa Secretaria de Infraestrutura notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre os descumprimentos. Sentamos à mesa e tentamos todas as alternativas para evitar o rompimento. Porém, ficou muito claro que continuar com o contrato apenas estenderá o problema”, afirmou o governador em entrevista.
Mendes ressaltou que a decisão de rescindir o contrato foi tomada após esgotar todas as possibilidades de diálogo e negociação. Ele destacou que o governo está comprometido em garantir a conclusão da obra, que é fundamental para melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana de Cuiabá.
Reações políticas e busca por esclarecimentos
Minutos após o anúncio da rescisão, o deputado estadual Dr. João declarou que prefere ver a obra em andamento a parada. Ele afirmou que iria conversar com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), para organizar uma visita ao governo e buscar esclarecimentos sobre a decisão. No entanto, durante a sessão na Assembleia Legislativa, Max Russi anunciou que o secretário de Governo, Fábio Garcia, estava a caminho da Casa para prestar esclarecimentos sobre a posição do governo.
“Estamos preocupados com a situação do BRT, que é uma obra essencial para a população de Cuiabá e Várzea Grande. Vamos buscar todas as informações necessárias para entender os motivos da rescisão e como o governo planeja garantir a continuidade do projeto”, disse Max Russi.
Próximos passos
Com a rescisão do contrato, o governo estadual terá que buscar uma nova empresa ou consórcio para assumir as obras do BRT. Mauro Mendes garantiu que o estado está comprometido em encontrar uma solução rápida e eficiente para retomar o projeto, que é considerado prioritário para a melhoria do transporte público na região.
“Não vamos medir esforços para garantir que essa obra seja concluída. O BRT é fundamental para a mobilidade urbana e para a qualidade de vida da população. Estamos trabalhando para resolver essa situação da melhor forma possível”, afirmou o governador.
A obra do BRT, que conectará Cuiabá e Várzea Grande, é uma das principais iniciativas do governo estadual para melhorar a infraestrutura de transporte na região metropolitana. A expectativa é que, com a retomada das obras, o projeto possa ser concluído no menor prazo possível, beneficiando milhares de usuários do transporte público.
Impactos para a população
A rescisão do contrato e os atrasos nas obras do BRT geram preocupação entre a população, que aguarda há anos por melhorias no sistema de transporte. O governo estadual prometeu transparência e agilidade na busca por uma nova empresa para assumir o projeto, mas a situação ainda deve gerar debates e discussões nos próximos dias.
Enquanto isso, a Assembleia Legislativa deve acompanhar de perto os desdobramentos do caso, buscando garantir que os interesses da população sejam preservados e que a obra do BRT seja concluída o mais rápido possível.
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