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MT lidera ranking de alta no preço do etanol

MT lidera  ranking de alta no preço do etanol

Da redação 

Mato Grosso lidera aumento de preços do etanol hidratado. Dentre as 15 unidades federativas onde o derivado vegetal encareceu, a maior alta foi observada nos postos do Estado. A majoração semanal do biocombustível foi de 3,99% ou 12 centavos por litro, passando da média de R$ 3,01 para R$ 3,13, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) atualizado no último sábado, 22.  

 

Em outros 9 estados os preços caíram. Mantiveram estabilidade na Bahia, com média de R$ 3,92 (l). Em Cuiabá, o produto custa até R$ 3,49 (l) em alguns postos. O preço mínimo na cidade é R$ 3,15 (l), aponta a plataforma Menor Preço do programa Nota MT. Em Várzea Grande, o produto está mais barato que na Capital e alcança o mínimo de R$ 2,97 (l). Após sucessivos reajustes, o etanol diminuiu a vantagem ante a gasolina, mantendo-se muito próximo do limite de 70%. É vantajoso abastecer com o biocombustível quando o preço do litro do mesmo dividido pelo da gasolina ficar abaixo de 70%.

Nos postos de Cuiabá e Várzea Grande a gasolina custa entre R$ 4,91 (l) e R$ 5,09 (l). “O etanol teve aumento de 18 centavos na semana”, diz o funcionário de um posto de combustível que não quis ser identificado. A majoração, segundo ele, é consequência da entressafra da cana.

 

De acordo com o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindálcool), nos últimos 6 meses, a partir do início da safra de cana, o etanol ficou 60% mais barato.  Com o aumento da oferta, o preço do etanol regrediu abaixo de 60% da gasolina, afirma a diretora-executiva do Sindálcool, Lhais Sparvoli.

 

“O etanol teve aumento, de setembro para cá, de 30 centavos (l) nas usinas. É uma recomposição, uma vez tiveram que baixar preços”, justifica o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares.  

 

O economista Emanuel Daubian observa que o preço do etanol em Mato Grosso tem acompanhado a cotação da gasolina, independentemente de variações no custo de produção ou aumento da oferta.

 

“Sempre está em torno de 68% do preço da gasolina, mantendo competitividade. Se a gasolina está cara e não houve aumento de custo, quebra de safra do milho e cana, o lucro das usinas será extraordinário, porque o preço (de venda) está bem superior. Poderão ter prejuízo se o preço da gasolina cair muito, o que não tem ocorrido. A safra de milho também não tem diminuído”, conclui.

Fonte  A Gazeta 

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