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Vereador preso em operação atuaria em prol do Comando Vermelho em Cuiabá

Vereador Paulo Henrique foi preso na manhã desta sexta-feira em Cuiabá durante a Operação Pubblicare.

Vereador preso em operação atuaria em prol do Comando Vermelho em Cuiabá

 

O vereador Paulo Henrique (MDB), preso na manhã desta sexta-feira (20) em Cuiabá durante a Operação Pubblicare, é investigado por atuar em prol do Comando Vermelho na Capital. A ação de hoje é desdobramento da Operação Ragnatela.

A operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, desarticulou um grupo criminoso que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil. A compra foi paga em espécie, com o lucro de atividades ilícitas. A partir de então, os suspeitos passaram a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa e promoters.

Segundo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco/MT) Paulo Henrique seria responsável por atuar em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Nesta sexta, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva contra Paulo Henrique e outros seete mandados de busca e apreensão contra outros supostos membros. Além desses, também foram cumpridos o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias.

Rodinei Crescêncio

Opera��o Publicare Pol�cia Federal

 

Além do vereador, foram alvos: José Márcio Ambrósio Vieira; Rodrigo Anderson de Arruda Rosa; José Maria de Assunção; Ronney Antônio Souza da Silva; Maria Edinalva Ambrósio Vieira; e Benedito Alfredo Granja Fontes.

Os investigados devem responder os crimes de corrupção passiva/ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, juntamente com membros da facção indiciados durante a operação Ragnatela.

Primeira fase

Na primeira fase, Paulo foi alvo de busca e apreensão. À época, ele disse que ficou surpreso ao saber que era um dos alvos da Operação Ragnatela por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro para facções criminosas. O parlamentar garantiu que o único elo dele com o caso é a amizade pessoal que tem com o produtor Rodrigo Leal, que também foi alvo na primeira fase. Rodrigo tornou-se servidor do Legislativo após ser indicado pelo vereador.

Além da amizade com Rodrigo, o parlamentar tinha outros dois alvos da operação lotados em seu gabinete. Ambos acabaram sendo exonerados pela Câmara de Cuiabá.

“Desejo que isso não aconteça com ninguém. Minha mãe sempre dizia, mas a gente não consegue enxergar as pessoas que estão daqui pra lá. Tome cuidado com as pessoas. Diga com quem andas, que te direi quem és [...] me deem essa oportunidade de provar [a minha inocência] porque com toda a certeza eu não quero envergonhar essa Casa”, concluiu o vereador na época.

Nome da operação de hoje

A operação Pubblicare, termo em italiano, faz alusão à atividade do agente público que, ao invés de atuar em prol da população, focava em interesses escusos da facção criminosa.

Fonte: rdnews.com.br

 

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