Geleira colossal de quase 1 bilhão de toneladas pode impactar ecossistemas e a pesca na região
O maior iceberg do mundo, conhecido como A23a, parece ter ficado preso a 73 quilômetros da Ilha Geórgia do Sul, um território britânico remoto no sul do Oceano Atlântico.
A informação foi divulgada pelo British Antarctic Survey nesta terça-feira (4), trazendo alívio para cientistas que temiam um impacto direto na ilha, um importante santuário de vida selvagem.
A Ilha Geórgia do Sul está localizada na região subantártica, a cerca de 1.500 quilômetros a leste do extremo sul da América do Sul e aproximadamente 4.000 quilômetros ao norte da Antártica.
Rica em biodiversidade, abriga milhares de pinguins, focas e aves marinhas, além de ser uma área estratégica para a pesca e pesquisas sobre mudanças climáticas.
Com uma área de 3.360 km² (quase o tamanho do Distrito Federal) e um peso estimado em quase 1 bilhão de toneladas, o iceberg A23a vinha se deslocando pelo Oceano Antártico desde dezembro, impulsionado por fortes correntes marítimas.
Sua trajetória levantou preocupações, pois, se encalhasse muito perto da ilha, poderia bloquear a migração e acesso a alimentos de animais como pinguins e focas, prejudicando o equilíbrio da região.
De acordo com imagens de satélite analisadas pelo British Antarctic Survey, o iceberg permanece estacionado desde 1º de março. O oceanógrafo Andrew Meijers, que monitora sua movimentação, afirmou:
"Se o iceberg continuar preso nesse ponto, é improvável que tenha um impacto grave na vida selvagem local."
No entanto, ele alerta para possíveis complicações futuras:
"À medida que a geleira se fragmenta em blocos menores, isso pode tornar as operações de pesca mais desafiadoras ou até perigosas."
📌 Derretimento e fragmentação – Caso siga o padrão de outros icebergs da região, o A23a pode continuar se quebrando e derretendo nos próximos anos.
📌 Mudança na rota – Se o iceberg se desprender e continuar sua trajetória, poderá se mover em direção ao Atlântico Sul.
📌 Impactos ambientais e econômicos – A fragmentação pode interferir no ecossistema local e na pesca, essencial para a economia da região.
O monitoramento continua, e cientistas seguem atentos aos próximos desdobramentos dessa colossal massa de gelo.
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