O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
Diário do Nordeste
Brasil viverá supercrescimento da aviação comercial e deve dobrar número de passageiros
Escrito por
Igor Pires
igor.aer.ita@gmail.com
30 de Dezembro de 2025 - 06:00
Igor Pires
Legenda: O Brasil mais que dobrou a quantidade de passageiros desde os anos 2000 em relação ao ano de 2024.
Foto: Renato Bezerra
O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
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Os dados fazem parte do Global Market Forecast (Previsão de Mercado Global) da Airbus. Em 2024, o Brasil teve 121.360.316 passageiros, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e, considerando uma população de 212,6 milhões de pessoas, trata-se de um índice de média de 0,57 viagens por brasileiro também, índice menor de voos por habitantes que países como Chile.
Segundo a Airbus, o crescimento mais expressivo será no mercado doméstico (+149%), seguido por rotas para a América Latina (+145%) e internacionais (+121%). Para atender a essa demanda, a frota de aeronaves que atua no Brasil precisará crescer 122%, com forte procura por aviões de corredor único e de fuselagem larga.
Se hoje a frota de Azul, Latam e Gol é próxima de 500 aeronaves, o Brasil se verá próximo ou até superando as 1.000 aeronaves comerciais, portanto, inaugurando uma super época da aviação comercial.
Sobretudo Airbus, Boeing e Embraer se digladiarão para conseguir fatias desses aviões. Porém, a chinesa Comac (Commercial Aircraft Corporation of China) busca certificação internacional para atuar no ocidente e, quem sabe, participar desse crescimento.
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O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
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Segundo a Airbus, o crescimento mais expressivo será no mercado doméstico (+149%), seguido por rotas para a América Latina (+145%) e internacionais (+121%). Para atender a essa demanda, a frota de aeronaves que atua no Brasil precisará crescer 122%, com forte procura por aviões de corredor único e de fuselagem larga.
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Se hoje a frota de Azul, Latam e Gol é próxima de 500 aeronaves, o Brasil se verá próximo ou até superando as 1.000 aeronaves comerciais, portanto, inaugurando uma super época da aviação comercial.
Sobretudo Airbus, Boeing e Embraer se digladiarão para conseguir fatias desses aviões. Porém, a chinesa Comac (Commercial Aircraft Corporation of China) busca certificação internacional para atuar no ocidente e, quem sabe, participar desse crescimento.
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A brasileira Total Linhas Aéreas, por exemplo, que deseja retornar operações comerciais no Brasil, já demonstrou avaliar a incorporação de jatos Comac.
Assim, poderemos ter a consolidação de empresas que já operam (lembremos que as três companhias brasileiras recém saíram de recuperação judicial) e a abertura de novas companhias aéreas, levando a outro patamar de disponibilidade de viagens aéreas.
Segundo o estudo da Airbus, todo esse crescimento da aviação é impulsionado pela expansão econômica prevista, pelo crescimento da classe média e pelo aumento da conectividade doméstica e internacional.
De acordo com a Airbus, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina vai dobrar nos próximos 20 anos.
Terra de Sabidos
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Legenda: O Brasil mais que dobrou a quantidade de passageiros desde os anos 2000 em relação ao ano de 2024.
Foto: Renato Bezerra
O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
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Segundo a Airbus, o crescimento mais expressivo será no mercado doméstico (+149%), seguido por rotas para a América Latina (+145%) e internacionais (+121%). Para atender a essa demanda, a frota de aeronaves que atua no Brasil precisará crescer 122%, com forte procura por aviões de corredor único e de fuselagem larga.
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Sobretudo Airbus, Boeing e Embraer se digladiarão para conseguir fatias desses aviões. Porém, a chinesa Comac (Commercial Aircraft Corporation of China) busca certificação internacional para atuar no ocidente e, quem sabe, participar desse crescimento.
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Assim, poderemos ter a consolidação de empresas que já operam (lembremos que as três companhias brasileiras recém saíram de recuperação judicial) e a abertura de novas companhias aéreas, levando a outro patamar de disponibilidade de viagens aéreas.
Segundo o estudo da Airbus, todo esse crescimento da aviação é impulsionado pela expansão econômica prevista, pelo crescimento da classe média e pelo aumento da conectividade doméstica e internacional.
De acordo com a Airbus, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina vai dobrar nos próximos 20 anos.
Paradigmas quebrados são antessala do crescimento
Alguns paradigmas da aviação brasileira estão dando mostras de que estamos rumo a novas direções que enriquecerão o contexto do setor de fato.
A chegada da Embraer na Latam e de aeronaves widebodies na Gol são das primeiras provas disso. Teremos grandes empresas operando internamente com mais robustez de frota, atacando mercados que poderão crescer muito mais.
Ainda, está claro agora que as principais cidades do Nordeste terão hubs mais maduros e em crescimento: Salvador (Gol) e enfim, Fortaleza com a Latam, sem mencionar o gigante hub Recife da Azul.
A legislação de acesso ao Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) condiciona companhias aéreas a crescerem em voos na Amazônia Legal e no Nordeste. Essas regiões não podem ser novamente esquecidas.
Outra, nossa legislação estará mais moderna também, e mais alinhada às práticas internacionais voltadas ao direito do consumidor: bagagens, atrasos e remarcação de passagens.
Grandes saltos
O Brasil mais que dobrou a quantidade de passageiros desde os anos 2000 em relação ao ano de 2024. Passou de 38,6 milhões de passageiros para mais de 121,6 milhões em 2019, conforme dados da Anac.
Ainda, 2024 já traz praticamente a mesma quantidade de passageiros que o período pré-pandemia: movimentou 121,3 milhões, o que mostra recuperação plena do período.
Além disso, o país superou, pela 1ª vez, os 9 milhões de turistas internacionais em 2025. Esses números na realidade do Nordeste mostram algo que nunca tivemos, por exemplo, como a enxurrada de voos da Argentina para cidades como Salvador, Recife, Natal e Maceió.
XLR como aeronave diferencial para mercados secundários.
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Legenda: O Brasil mais que dobrou a quantidade de passageiros desde os anos 2000 em relação ao ano de 2024.
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O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
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Os dados fazem parte do Global Market Forecast (Previsão de Mercado Global) da Airbus. Em 2024, o Brasil teve 121.360.316 passageiros, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e, considerando uma população de 212,6 milhões de pessoas, trata-se de um índice de média de 0,57 viagens por brasileiro também, índice menor de voos por habitantes que países como Chile.
Segundo a Airbus, o crescimento mais expressivo será no mercado doméstico (+149%), seguido por rotas para a América Latina (+145%) e internacionais (+121%). Para atender a essa demanda, a frota de aeronaves que atua no Brasil precisará crescer 122%, com forte procura por aviões de corredor único e de fuselagem larga.
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Assim, poderemos ter a consolidação de empresas que já operam (lembremos que as três companhias brasileiras recém saíram de recuperação judicial) e a abertura de novas companhias aéreas, levando a outro patamar de disponibilidade de viagens aéreas.
Segundo o estudo da Airbus, todo esse crescimento da aviação é impulsionado pela expansão econômica prevista, pelo crescimento da classe média e pelo aumento da conectividade doméstica e internacional.
De acordo com a Airbus, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina vai dobrar nos próximos 20 anos.
Paradigmas quebrados são antessala do crescimento
Alguns paradigmas da aviação brasileira estão dando mostras de que estamos rumo a novas direções que enriquecerão o contexto do setor de fato.
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Além disso, o país superou, pela 1ª vez, os 9 milhões de turistas internacionais em 2025. Esses números na realidade do Nordeste mostram algo que nunca tivemos, por exemplo, como a enxurrada de voos da Argentina para cidades como Salvador, Recife, Natal e Maceió.
XLR como aeronave diferencial para mercados secundários
O Airbus A321 XLR, que começou a realizar voos comerciais de longo alcance com a Iberia e que iniciará também em companhias como Air Canada e American Airlines, vai trazer muita capacidade de lançamento de novas rotas de longa distância.
Isso vale até para o Brasil e para o Nordeste, por exemplo. A Iberia acabou de iniciar seus voos entre Recife e Madri no início de dezembro e tem operado com aeronaves cheias.
O CEO da Latam já declarou que o A321 XLR conseguiria alçar Fortaleza a um hub internacional da companhia. Segundo Arturo Barrero, presidente da Airbus para América Latina e Caribe, “adoraríamos ver um hub de XLR em Fortaleza, mas é algo que você deve se informar com a Latam”, disse ele à coluna.
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Legenda: O Brasil mais que dobrou a quantidade de passageiros desde os anos 2000 em relação ao ano de 2024.
Foto: Renato Bezerra
O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
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Os dados fazem parte do Global Market Forecast (Previsão de Mercado Global) da Airbus. Em 2024, o Brasil teve 121.360.316 passageiros, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e, considerando uma população de 212,6 milhões de pessoas, trata-se de um índice de média de 0,57 viagens por brasileiro também, índice menor de voos por habitantes que países como Chile.
Segundo a Airbus, o crescimento mais expressivo será no mercado doméstico (+149%), seguido por rotas para a América Latina (+145%) e internacionais (+121%). Para atender a essa demanda, a frota de aeronaves que atua no Brasil precisará crescer 122%, com forte procura por aviões de corredor único e de fuselagem larga.
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Assim, poderemos ter a consolidação de empresas que já operam (lembremos que as três companhias brasileiras recém saíram de recuperação judicial) e a abertura de novas companhias aéreas, levando a outro patamar de disponibilidade de viagens aéreas.
Segundo o estudo da Airbus, todo esse crescimento da aviação é impulsionado pela expansão econômica prevista, pelo crescimento da classe média e pelo aumento da conectividade doméstica e internacional.
De acordo com a Airbus, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina vai dobrar nos próximos 20 anos.
Paradigmas quebrados são antessala do crescimento
Alguns paradigmas da aviação brasileira estão dando mostras de que estamos rumo a novas direções que enriquecerão o contexto do setor de fato.
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Outra, nossa legislação estará mais moderna também, e mais alinhada às práticas internacionais voltadas ao direito do consumidor: bagagens, atrasos e remarcação de passagens.
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O Airbus A321 XLR, que começou a realizar voos comerciais de longo alcance com a Iberia e que iniciará também em companhias como Air Canada e American Airlines, vai trazer muita capacidade de lançamento de novas rotas de longa distância.
Isso vale até para o Brasil e para o Nordeste, por exemplo. A Iberia acabou de iniciar seus voos entre Recife e Madri no início de dezembro e tem operado com aeronaves cheias.
O CEO da Latam já declarou que o A321 XLR conseguiria alçar Fortaleza a um hub internacional da companhia. Segundo Arturo Barrero, presidente da Airbus para América Latina e Caribe, “adoraríamos ver um hub de XLR em Fortaleza, mas é algo que você deve se informar com a Latam”, disse ele à coluna.
Arturo ainda compartilhou que a experiência dos clientes com a aeronaves de corredor simples tem sido muito positiva: “Os clientes têm adorado voos entre Madri e Washington com a Iberia. Se a gente economiza 50% do espaço com peso, conseguimos colocar um tanque adicional e termos mais alcance”.
Ainda, Barrero declara que o XLR será excelente aeronave para fomentar novas rotas. “Antes de colocar um widebody (aeronave de corpo largo) em alguma rota, o XLR prepara e amadurece o destino”.
A Airbus ainda segue a passos largos para lançar aeronave que permitirá voos acima de 20h. A Airbus chamou a atenção recentemente ao anunciar que terá aviões capazes de voar por até 22h, o que lhe daria o título de detentora do voo mais longo do mundo.
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O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
As melhores revistas do Brasil por R$1,99! Viva novas emoções
Grupo Abril
Os dados fazem parte do Global Market Forecast (Previsão de Mercado Global) da Airbus. Em 2024, o Brasil teve 121.360.316 passageiros, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e, considerando uma população de 212,6 milhões de pessoas, trata-se de um índice de média de 0,57 viagens por brasileiro também, índice menor de voos por habitantes que países como Chile.
Segundo a Airbus, o crescimento mais expressivo será no mercado doméstico (+149%), seguido por rotas para a América Latina (+145%) e internacionais (+121%). Para atender a essa demanda, a frota de aeronaves que atua no Brasil precisará crescer 122%, com forte procura por aviões de corredor único e de fuselagem larga.
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Assim, poderemos ter a consolidação de empresas que já operam (lembremos que as três companhias brasileiras recém saíram de recuperação judicial) e a abertura de novas companhias aéreas, levando a outro patamar de disponibilidade de viagens aéreas.
Segundo o estudo da Airbus, todo esse crescimento da aviação é impulsionado pela expansão econômica prevista, pelo crescimento da classe média e pelo aumento da conectividade doméstica e internacional.
De acordo com a Airbus, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina vai dobrar nos próximos 20 anos.
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Alguns paradigmas da aviação brasileira estão dando mostras de que estamos rumo a novas direções que enriquecerão o contexto do setor de fato.
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A legislação de acesso ao Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) condiciona companhias aéreas a crescerem em voos na Amazônia Legal e no Nordeste. Essas regiões não podem ser novamente esquecidas.
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Grandes saltos
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Isso vale até para o Brasil e para o Nordeste, por exemplo. A Iberia acabou de iniciar seus voos entre Recife e Madri no início de dezembro e tem operado com aeronaves cheias.
O CEO da Latam já declarou que o A321 XLR conseguiria alçar Fortaleza a um hub internacional da companhia. Segundo Arturo Barrero, presidente da Airbus para América Latina e Caribe, “adoraríamos ver um hub de XLR em Fortaleza, mas é algo que você deve se informar com a Latam”, disse ele à coluna.
Arturo ainda compartilhou que a experiência dos clientes com a aeronaves de corredor simples tem sido muito positiva: “Os clientes têm adorado voos entre Madri e Washington com a Iberia. Se a gente economiza 50% do espaço com peso, conseguimos colocar um tanque adicional e termos mais alcance”.
Ainda, Barrero declara que o XLR será excelente aeronave para fomentar novas rotas. “Antes de colocar um widebody (aeronave de corpo largo) em alguma rota, o XLR prepara e amadurece o destino”.
A Airbus ainda segue a passos largos para lançar aeronave que permitirá voos acima de 20h. A Airbus chamou a atenção recentemente ao anunciar que terá aviões capazes de voar por até 22h, o que lhe daria o título de detentora do voo mais longo do mundo.
O modelo A350-1000ULR (ultra long range) está sendo desenvolvido. A aeronave que já faz o voo mais longo do mundo, entre Cingapura e Nova York, é uma versão menor do A350, o A350-900 ULR.
O primeiro avião designado para o projeto Sunrise da companhia australiana Qantas está em montagem final na instalação da Airbus em Toulouse, revelou a companhia. A aeronave tem entrega prevista para o fim de 2026 e deve entrar em serviço em 2027.
O projeto Sunrise tem como meta lançar voos entre Sydney e Nova York e Sydney e Londres, ambos voos que duram mais de 20 horas.
Entrega de aeronaves
Antes de garantir a oferta de aeronaves que a América Latina precisa para crescer, a Airbus ainda tenta recobrar seu nível pré-pandemia de entrega de aeronaves, daí termos ouvido tanto as companhias aéreas reclamarem nos últimos anos de atrasos nos prazos de entrega de aeronaves.
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Legenda: O Brasil mais que dobrou a quantidade de passageiros desde os anos 2000 em relação ao ano de 2024.
Foto: Renato Bezerra
O Brasil viverá uma nova fase de supercrescimento da aviação comercial nos próximos 20 anos, assim como ocorreu entre 2000 e 2015. A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, espera que o país mais que dobre a quantidade de passageiros comerciais até 2044, com previsão de atingir 266,3 milhões de passageiros ao ano. Isso significa que o Brasil terá 1,11 passageiro por habitante. É como se todo brasileiro decolasse uma vez por ano.
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Os dados fazem parte do Global Market Forecast (Previsão de Mercado Global) da Airbus. Em 2024, o Brasil teve 121.360.316 passageiros, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e, considerando uma população de 212,6 milhões de pessoas, trata-se de um índice de média de 0,57 viagens por brasileiro também, índice menor de voos por habitantes que países como Chile.
Segundo a Airbus, o crescimento mais expressivo será no mercado doméstico (+149%), seguido por rotas para a América Latina (+145%) e internacionais (+121%). Para atender a essa demanda, a frota de aeronaves que atua no Brasil precisará crescer 122%, com forte procura por aviões de corredor único e de fuselagem larga.
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Se hoje a frota de Azul, Latam e Gol é próxima de 500 aeronaves, o Brasil se verá próximo ou até superando as 1.000 aeronaves comerciais, portanto, inaugurando uma super época da aviação comercial.
Sobretudo Airbus, Boeing e Embraer se digladiarão para conseguir fatias desses aviões. Porém, a chinesa Comac (Commercial Aircraft Corporation of China) busca certificação internacional para atuar no ocidente e, quem sabe, participar desse crescimento.
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A brasileira Total Linhas Aéreas, por exemplo, que deseja retornar operações comerciais no Brasil, já demonstrou avaliar a incorporação de jatos Comac.
Assim, poderemos ter a consolidação de empresas que já operam (lembremos que as três companhias brasileiras recém saíram de recuperação judicial) e a abertura de novas companhias aéreas, levando a outro patamar de disponibilidade de viagens aéreas.
Segundo o estudo da Airbus, todo esse crescimento da aviação é impulsionado pela expansão econômica prevista, pelo crescimento da classe média e pelo aumento da conectividade doméstica e internacional.
De acordo com a Airbus, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina vai dobrar nos próximos 20 anos.
Paradigmas quebrados são antessala do crescimento
Alguns paradigmas da aviação brasileira estão dando mostras de que estamos rumo a novas direções que enriquecerão o contexto do setor de fato.
A chegada da Embraer na Latam e de aeronaves widebodies na Gol são das primeiras provas disso. Teremos grandes empresas operando internamente com mais robustez de frota, atacando mercados que poderão crescer muito mais.
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Ainda, está claro agora que as principais cidades do Nordeste terão hubs mais maduros e em crescimento: Salvador (Gol) e enfim, Fortaleza com a Latam, sem mencionar o gigante hub Recife da Azul.
A legislação de acesso ao Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) condiciona companhias aéreas a crescerem em voos na Amazônia Legal e no Nordeste. Essas regiões não podem ser novamente esquecidas.
Avião no ar.
Foto: Renato Bezerra.
Outra, nossa legislação estará mais moderna também, e mais alinhada às práticas internacionais voltadas ao direito do consumidor: bagagens, atrasos e remarcação de passagens.
Grandes saltos
O Brasil mais que dobrou a quantidade de passageiros desde os anos 2000 em relação ao ano de 2024. Passou de 38,6 milhões de passageiros para mais de 121,6 milhões em 2019, conforme dados da Anac.
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Ainda, 2024 já traz praticamente a mesma quantidade de passageiros que o período pré-pandemia: movimentou 121,3 milhões, o que mostra recuperação plena do período.
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Além disso, o país superou, pela 1ª vez, os 9 milhões de turistas internacionais em 2025. Esses números na realidade do Nordeste mostram algo que nunca tivemos, por exemplo, como a enxurrada de voos da Argentina para cidades como Salvador, Recife, Natal e Maceió.
XLR como aeronave diferencial para mercados secundários
O Airbus A321 XLR, que começou a realizar voos comerciais de longo alcance com a Iberia e que iniciará também em companhias como Air Canada e American Airlines, vai trazer muita capacidade de lançamento de novas rotas de longa distância.
Isso vale até para o Brasil e para o Nordeste, por exemplo. A Iberia acabou de iniciar seus voos entre Recife e Madri no início de dezembro e tem operado com aeronaves cheias.
O CEO da Latam já declarou que o A321 XLR conseguiria alçar Fortaleza a um hub internacional da companhia. Segundo Arturo Barrero, presidente da Airbus para América Latina e Caribe, “adoraríamos ver um hub de XLR em Fortaleza, mas é algo que você deve se informar com a Latam”, disse ele à coluna.
Arturo ainda compartilhou que a experiência dos clientes com a aeronaves de corredor simples tem sido muito positiva: “Os clientes têm adorado voos entre Madri e Washington com a Iberia. Se a gente economiza 50% do espaço com peso, conseguimos colocar um tanque adicional e termos mais alcance”.
Ainda, Barrero declara que o XLR será excelente aeronave para fomentar novas rotas. “Antes de colocar um widebody (aeronave de corpo largo) em alguma rota, o XLR prepara e amadurece o destino”.
A Airbus ainda segue a passos largos para lançar aeronave que permitirá voos acima de 20h. A Airbus chamou a atenção recentemente ao anunciar que terá aviões capazes de voar por até 22h, o que lhe daria o título de detentora do voo mais longo do mundo.
O modelo A350-1000ULR (ultra long range) está sendo desenvolvido. A aeronave que já faz o voo mais longo do mundo, entre Cingapura e Nova York, é uma versão menor do A350, o A350-900 ULR.
O primeiro avião designado para o projeto Sunrise da companhia australiana Qantas está em montagem final na instalação da Airbus em Toulouse, revelou a companhia. A aeronave tem entrega prevista para o fim de 2026 e deve entrar em serviço em 2027.
O projeto Sunrise tem como meta lançar voos entre Sydney e Nova York e Sydney e Londres, ambos voos que duram mais de 20 horas.
Entrega de aeronaves
Antes de garantir a oferta de aeronaves que a América Latina precisa para crescer, a Airbus ainda tenta recobrar seu nível pré-pandemia de entrega de aeronaves, daí termos ouvido tanto as companhias aéreas reclamarem nos últimos anos de atrasos nos prazos de entrega de aeronaves.
Verdade que a Boeing também está com entregas até mais afetadas. Arturo Barreira, conta que, com a pandemia, diversos fornecedores tiveram que desmobilizar partes de suas linhas de produção. “A retomada foi algo gradual e que, até hoje, não estaria totalmente recuperada”, declarou o executivo.
No caso do A320, a Airbus prevê alcançar a taxa de 75 aeronaves entregues por mês em 2027. Já para o A220, o objetivo atual é atingir uma taxa de 12 aeronaves por mês em 2026.
As aeronaves da Airbus já são 25% mais eficientes que as das últimas gerações, o que ajuda a reduzir emissões. “Também buscamos lançar aeronaves com novas matrizes energéticas como hidrogênio até 2050”, comentou.
“Os aviões de hoje consomem 25% menos combustível que os da geração anterior. Trabalhamos também em novas tecnologias: nosso objetivo é lançar um avião revolucionário no fim da próxima década, com emissões ainda menores, e permitir o uso de 100% de SAF (combustível sustentável de aviação)”, finalizou Arturo Barrero.
Escrito por Igor Pires
Diariodonordeste.com.br
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