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Oito cardeais brasileiros podem ser votados em possível conclave e virar papa; veja lista

Destes, três participaram do último processo, em 2013; outros cinco foram nomeados por Francisco

Oito cardeais brasileiros podem ser votados em possível conclave e virar papa; veja lista

Em meio às últimas notícias sobre o estado de saúde do Papa Francisco, começam a circular nas redes sociais especulações sobre um possível novo conclave — reunião de cardeais convocada para eleger um novo pontífice. O último ocorreu em 2013, após a renúncia de Bento XVI.

Durante a assembleia, que ocorre a portas fechadas, os cardeais decidem por maioria quem querem como novo Santo Padre.

Segundo a tradição, a fumaça preta que sai da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, indica que o colegiado não elegeu outro papa. No entanto, quando a fumaça é branca, significa que foi eleito o novo pontífice.

A eleição de Francisco, em 2013, foi um marco histórico, pois representou a primeira vez que um latino-americano e jesuíta assumiu o mais alto posto na Igreja Católica.

Quem são os cardeais brasileiros

No processo, os cardeais acima de 80 anos não podem votar, mas podem ser eleitos.

Em lista enviada ao Diário do Nordeste, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) confirmou que, atualmente, os cardeais brasileiros são:

Dom Odilo Scherer - Arquidiocese de São Paulo (SP)

Em lista enviada ao Diário do Nordeste, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) confirmou que, atualmente, os cardeais brasileiros são:

Dom Odilo Scherer - Arquidiocese de São Paulo (SP)

 

 

Foto de Dom Odilo Scherer celebrando missa

Legenda: Dom Odilo chegou a ser cotado como papa no conclave de 2013

Foto: CNBB

 

Gaúcho de 75 anos, foi nomeado bispo em 2001 e cardeal em 2007. Tem doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e recebeu o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Católica de Kaslik (Líbano), em 2019. É representante da CNBB junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM). Em 2013, foi cotado para ser papa e sucessor de Bento XVI, no conclave que elegeu Francisco. Por decisão deste, em 2024, foi designado para permanecer mais dois anos à frente da Arquidiocese, já que arcebispos devem renunciar ao cargo ao completarem 75 anos.

Dom Orani João Tempesta - Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ)

 

Foto oficial de dom Orani Tempesta

Legenda: Dom Orani está à frente da Arquidiocese do Rio há 14 anos

Foto: CNBB

 

 

Paulista por nascimento, tem 74 anos. Foi ordenado bispo em 1997, arcebispo de Belém em 2004 e, desde 2009, é arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro. Foi elevado a cardeal pelo Papa Francisco, em 2014. Teve importante liderança na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, no Rio, evento que reuniu milhões de jovens de todo o mundo.

Dom Paulo Cezar Costa - Arquidiocese de Brasília (DF)

 

 

Foto de Dom Paulo Cezar

Legenda: Dom Paulo Cezar é cardeal há dois anos

Foto: CNBB

 

Carioca de 57 anos, também tem Doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Ordenado bispo em 2011, atuou em diversos cargos até ser transferido para a Arquidiocese Metropolitana de Brasília, em 2020, onde é o atual arcebispo. Dois anos depois, foi nomeado cardeal por Francisco. 

Dom Leonardo Ulrich Steiner - Arquidiocese de Manaus (AM)

 

Foto oficial de Dom Leonardo Steiner

Legenda: Dom Leonardo Steiner é cardeal da região amazônica

Foto: CNBB

 

 

Aos 74 anos, o catarinense da Ordem dos Frades Menores é mais um possível votante do conclave. Tem doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Anteneu Antonianus, em Roma, onde também foi secretário-geral. Foi ordenado bispo em 2005 e, desde 2019, responde pela Arquidiocese de Manaus. Foi criado cardeal da Amazônia em agosto de 2022.

Dom Sergio da Rocha - Arquidiocese de Salvador (BA)

 

 

Foto de rosto de Dom Sérgio da Rocha

Legenda: Dom Sérgio da Rocha já atuou no Ceará, Piauí, Distrito Federal e Bahia

Foto: CNBB

 

Nascido no interior de São Paulo, tem 65 anos. É doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, e foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza (CE) em 2001. Foi arcebispo de Teresina (PI) e de Brasília (DF) antes de ser nomeado para Salvador, em 2020. Foi presidente da CNBB e, em novembro de 2016, foi criado cardeal também por Francisco.

Dom Jaime Spengler - Arquidiocese de Porto Alegre (RS)

 

Foto de Dom Jaime celebrando missa

Legenda: Dom Jaime é presidente da CNBB e mais recente cardeal pelo Brasil

Foto: CNBB

 

Catarinense de 64 anos, também é da Ordem dos Frades Menores. Fez doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, e atuou em diversas missões e cidades do Brasil até 2010, quando foi ordenado bispo. É arcebispo metropolitano de Porto Alegre desde 2013 e atual presidente da CNBB. Foi criado cardeal pelo Papa Francisco em dezembro de 2024.

Dom Raymundo Damasceno Assis - Emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP)

 

 

Foto de Dom Raymundo

Legenda: Dom Damasceno é o mais velho entre os atuais cardeais brasileiros

Foto: CNBB

 

O cardeal tem 88 anos e é natural de Minas Gerais. Foi ordenado bispo em 1986 e nomeado arcebispo de Aparecida em 2004, onde desempenhou as funções até 2016, quando o Papa Francisco acolheu seu pedido de renúncia. Foi presidente da CNBB e criado cardeal em 2010, por Bento XVI, tendo participado do conclave de 2013. Em 2024, passou por um procedimento de cateterismo. Atualmente, presta apoio pastoral na diocese de Brasília. Pela idade, ele não pode votar, mas pode ser votado. 

Dom João Braz de Aviz - Emérito de Brasília (DF)

 

Foto de dom João Braz de Aviz

Legenda: Dom Braz de Aviz participou de conclave em 2013

Foto: Vatican News

 

 

Terceiro catarinense da lista, tem 77 anos. Tem doutorado em Teologia Dogmática pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, e foi professor. Tornou-se bispo em 1994 e atuou no Espírito Santo e Paraná, onde foi arcebispo de Maringá. Tomou posse como Arcebispo Metropolitano de Brasília em 2004. Em 2011, foi nomeado pelo Papa Bento XVI como prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano, onde permaneceu até janeiro de 2025. Criado cardeal em 2012, também participou do conclave de 2013.

Como funciona um conclave?

A votação para escolher o papa começa depois que todos os cardeais eleitores (com menos de 80 anos) entram na Capela Sistina, no Vaticano.

Caso nenhum nome seja apontado por ao menos dois terços dos membros votantes do colégio cardinalício, nos dias seguintes, ocorrem duas votações de manhã e outras duas à tarde.

Durante toda a votação, os cardeais são mantidos em total isolamento do mundo exterior.

 

 

 

 

fonte diariodonordeste

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