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Tribunal decide que maioria das tarifas de Trump é ilegal, e ele reage

Corte invalidou base legal de tarifas, mas manteve medidas até outubro. Donald Trump promete recorrer à Suprema Corte

Tribunal decide que maioria das tarifas de Trump é ilegal, e ele reage

Um tribunal de apelações dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (29/8) que a maior parte das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é ilegal, reduzindo a força desse instrumento como um dos pilares de sua política econômica externa. A decisão, por 7 votos a 4, não tem efeito imediato e as tarifas continuarão em vigor até 14 de outubro, prazo para que o governo do republicano recorra à Suprema Corte.

Trump transformou a política tarifária em eixo central de seu segundo mandato, usando sobretaxas sobre importações para pressionar parceiros comerciais e renegociar acordos.

As medidas, segundo seus críticos, trouxeram instabilidade aos mercados, mas, na visão do presidente norte-americano, garantiram maior poder de barganha a Washington.

O tribunal concluiu que a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), usada como base jurídica por Trump, não autoriza a imposição de tarifas. O texto, de 1977, prevê sanções contra inimigos externos e o congelamento de ativos, mas não menciona tributos ou barreiras comerciais.

Nenhuma das disposições inclui explicitamente o poder de impor tarifas, tributos ou similares, nem o poder de taxar”, afirmou a decisão.

O julgamento analisou duas ações: uma movida por cinco pequenas empresas e outra apresentada por 12 estados liderados por democratas, que argumentaram que a Constituição concede ao Congresso — e não ao presidente — a competência para criar impostos e tarifas. A decisão não altera tarifas aplicadas com base em outras legislações, como as sobre aço e alumínio, que seguem afetando o Brasil.

 

 

fonte texto      -/ metropoles.com

País

Tarifa quando anunciada

Tarifa atualmente

Status da Negociação

Brasil

10%

50%

Carta enviada

Costa Rica

10%

15%

Carta enviada

Bolívia

10%

15%

Carta enviada

Equador

10%

15%

Carta enviada

Reino Unido

10%

10%

Negociação fechada

Filipinas

17%

19%

Negociação fechada

UE

20%

15% (maioria dos produtos)

Negociação fechada

Japão

24%

15%

Negociação fechada

Malásia

24%

19%

Carta enviada

Canadá

25%

35%

Carta enviada

Coreia do Sul

25%

15%

Negociação fechada

Cazaquistão

27%

25%

Carta enviada

Tunísia

28%

25%

Carta enviada

México

30%

25%

Carta enviada

África do Sul

30%

30%

Carta enviada

Suíça

31%

39%

Carta enviada

Indonésia

32%

19%

Negociação fechada

Tailândia

36%

19%

Carta enviada

Bangladesh

37%

20%

Carta enviada

Iraque

39%

35%

Carta enviada

Síria

41%

41%

Carta enviada

Myanmar

44%

40%

Carta enviada

Vietnã

46%

20%

Negociação fechada

Laos

48%

40%

Carta enviada

Camboja

49%

19%

Carta enviada

Fonte: Casa Branca

 

 

País

Status

União Europeia

Acordo anunciado

Japão

Acordo anunciado

Filipinas

Acordo anunciado

Indonésia

Acordo anunciado

Coreia do Sul

Acordo anunciado

Vietnã

Acordo anunciado

Cambódia

Acordo anunciado

Paquistão

Acordo anunciado

Tailândia

Acordo anunciado

Reino Unido

Grande acordo

Canadá

Efetivo

México

Efetivo

China

Efetivo

Rússia

Ameaçado

BRICS

Ameaçado

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