AUTOR(A) DESCONHECIDO(A)
Carta Capital
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) confessou ter recebido, em seu gabinete, uma cópia da minuta golpista encontrada na casa do exministro Anderson Torres. A informação consta na entrevista ao jornal Folha de S. Paulo desta quintafeira (23)
“Escreveram e também levaram no meu gabinete. Não sei quem fez”, respondeu Zambelli ao jornal sobre a minuta encontrada na casa de Anderson Torres.
Após a afirmação, porém, ela não forneceu detalhes do que fez ao ver o documento, se destruiu ou denunciou o conteúdo a uma autoridade competente. Nem mesmo a data em que teria tido contato com o texto fica clara na afirmação.
Ela é a segunda bolsonarista a afirmar ter tido contato com o documento encontrado na casa do ex-ministro, o primeiro foi Valdemar Costa Neto. Na ocasião, ele chegou a dizer que todo o entorno do ex-presidente recebeu uma cópia do texto em casa. Em seguida, porém, alegou ter usado uma metáfora. No depoimento à Polícia Federal sobre o tema, ele disse ter destruído três versões do documento que propunha um golpe de Estado.
Na entrevista ao jornal, Zambelli diz ainda que, nos últimos 4 anos, teve a ‘expectativa’ de ser presa pela Polícia Federal após fazer publicações contra a democracia na rede social. Ela, porém, não considera que passou dos limites e diz apenas ter sido ‘dura nas palavras’.
“Medo [de ser presa] não é a palavra, mas expectativa, sim. Não como uma boa expectativa.Várias vezes fui dormir pensando que ia ter que acordar às 6h com a Polícia Federal na minha porta”, disse a parlamentar.
“Não aconteceu [ser presa] porque eu não excedi um certo limite, não cometi nenhum crime. Mas eu joguei pesado, joguei duro nas palavras”, completa mais adiante.
Ao jornal, Zambelli faz críticas a Jair Bolsonaro, de quem foi aliada de primeira ordem nos últimos 4 anos. Segundo diz, o ex-capitão comete um erro ao manter uma estadia longa nos Estados Unidos.
“Não acho que seja fugir. Passar um tempo fora para pensar no que vai fazer é legítimo. Mas concordo que ele deveria estar aqui para liderar a oposição. A gente teria mais condições, capacidade e força”, avalia antes de dizer que acredita que Bolsonaro pode ser preso ao retornar ao País.
Em seguida, Zambelli tenta minimizar o tom da afirmação contra o aliado: “Ele deve ter mais informações do que a gente, por isso está lá. Temos que ser compreensivos com ele”.
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