Ele afirmou que esposa apontou arma para ele, depois entraram em luta corporal e ela foi desarmada
O veterinário Anderson Francisco de Magalhães, de 43 anos, confessou ter matado a tiros a esposa, Ana Paula dos Santos Pereira Magalhães, de 41, no último sábado (2) em Cotriguaçu (685km de Cuiabá). Ele, porém, disse que fez o disparo "sem querer", após tomar a arma da mulher durante uma briga por ciúmes.
Anderson foi preso na manhã desta segunda-feira (3) escondido em uma fazenda na zona rural de Cotriguaçu.
Segundo o delegado da Polícia Civil Ronaldo Binotti Filho, o homem relatou em depoimento que estava tendo uma discussão por ciúmes, tanto dele quanto dela, e que em certo momento a esposa pegou uma arma de fogo que ela possuía e apontou para ele.
Segundo o veterinário, nesse momento, ambos entraram em luta corporal. Ele conseguiu tirar a arma das mãos dela e, então, efetuou um disparo que atingiu a cabeça da vítima.
De acordo com o delegado, Anderson afirmou que o disparo não foi proposital.
Em depoimento, ele contou, ainda, que fugiu do local logo após o crime e que passou na conveniência de um amigo, onde pediu a este que acionasse o socorro e que fosse até o local, pois a filha do casal, de 5 anos, estava na residência.
Foi esse amigo que acionou a Polícia Militar e o socorro. Ana Paula foi encontrada caída no chão do banheiro e chegou a ser socorrida, mas morreu logo após dar entrada no hospital.
Audiência de custódia
O delegado Ronaldo Filho explicou que Anderson foi conduzido para a delegacia, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante por feminicídio e logo em seguida será encaminhado para o presídio de Colniza (1.065km de Cuiabá).
“As investigações estão adiantadas, desde sábado já comparecemos ao local e começamos a colher as informações preliminares que culminaram com a prisão do indivíduo na manhã de hoje, menos de 48 horas após o crime. Ele estava em uma área de fazendas muito grande e de difícil acesso”, disse.
Agora, as investigações devem continuar e a Polícia tenta mais elementos para confirmar ou desmentir a versão de Anderson e também para chegar a uma conclusão sobre a motivação do crime. Até lá, ele deve continuar detido.
“O laudo de prisão será encaminhado à Justiça, onde o indivíduo passará por audiência de custodia e o juiz analisará os detalhes da prisão, mas os elementos para a prisão em flagrante estão bem concretos”, completou.
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