Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (03), o secretário de Governo da Prefeitura de Cuiabá, Ananias Filho, foi questionado se acompanharia Jair Bolsonaro em uma eventual saída do Partido Liberal (PL). A resposta foi imediata:
“Não saio do PL, nem se Bolsonaro e a família disserem ‘vamos sair’. Só saio se for expulso.”
A fala deixou claro que, para Ananias, sua ligação é com o partido e não com Bolsonaro, lembrando ainda que já está filiado ao PL há muitos anos. A declaração ocorre dias após o deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmar que, caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se filie ao PL, toda a família deixaria a legenda.
Divergências internas e o episódio da UFMT
Ananias também foi questionado sobre o material impresso pelo senador Wellington Fagundes (PL), que circulou recentemente com elogios à UFMT. A ação foi interpretada como uma resposta velada ao prefeito Abilio Brunini (PL), que havia chamado a instituição de “bosta”.
O secretário, porém, minimizou o episódio:
“Não acredito que foi uma afronta ao prefeito. É apenas a opinião do senador, que diverge da do prefeito. Após o episódio, eles conversaram longamente. Esse pluralismo de pensamentos é o que faz a democracia.”
Segundo ele, o próprio Abilio já teria feito uma “meia culpa” sobre a declaração polêmica.
Coligação PL–MDB e quem manda no partido
Outro ponto de tensão diz respeito à possível coligação entre PL e MDB em Mato Grosso. O senador Wellington já se posicionou a favor, enquanto Abilio se declarou contrário. Mais uma vez, Ananias evitou ampliar o conflito interno e soltou um ditado:
“Cachoeira só corre de cima para baixo, não de baixo para cima. Quem vai mandar é o presidente Valdemar e a executiva nacional. Todos terão de seguir.”
Questionado diretamente se é favorável à aliança com o MDB, preferiu não responder. Limitou-se a afirmar que “vai acatar o que a nacional decidir”.
Segunda vaga ao Senado divide lideranças
O secretário também admitiu que há divergências sobre o segundo voto para o Senado. Segundo ele, o primeiro voto já está pacificado em torno do deputado federal José Medeiros (PL). Mas a segunda opção segue aberta: o deputado Cattani apoia o nome de Antonio Galvan, enquanto o prefeito Abilio defende o governador Mauro Mendes (União Brasil).
“Essas diferenças são normais dentro de um partido grande como o PL”, disse Ananias, reafirmando que a decisão final virá da executiva nacional.
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