Na Bronca
O governador Mauro Mendes (UB) voltou a criticar nesta sexta-feira (22), durante entrevista à rádio Capital FM, o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), que suspendeu os procedimentos administrativos para mudança do novo modal que ligará Cuiabá a Várzea Grande. De acordo com o gestor estadual, o magistrado “sentou” no processo, mas que assim que a decisão for derrubada, a ordem de serviço para início das obras do Bus Rapid Transit (BRT) serão iniciadas.
A tramitação do processo foi travada após uma petição feita pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, junto à corte federal, em maio. Mauro Mendes criticou, na ocasião a decisão do TCU, afirmando que o órgão sequer teria competência para julgar a questão, já que os recursos para a execução dos trabalhos seria oriunda dos cofres do Governo do Estado, sem origem federal.
“No último suspiro e estranhamente, o prefeito de Cuiabá foi em Brasília e conseguiu arrancar uma decisão do TCU. É estranho porque não existe verba federal neste BRT, pois o dinheiro é do Governo do Estado. Um dos ministros deu uma liminar e agora está sentado em cima disso. Mas logo vamos reestabelecer a verdade. O contrato já está licitado e estamos na iminência de derrubar esta decisão absurda. Assim que isso acontecer, vamos dar a ordem de serviço e iniciar as obras no dia seguinte”, disse Mauro.
O Governo do Estado pretende trocar o modal que ligará as duas cidades. O projeto inicial previa a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), mas diversas denúncias de corrupção que culminaram em ações judiciais acabaram inviabilizando a obra.
Mauro Mendes lembrou ainda que, quando Cuiabá foi anunciada como sede da Copa do Mundo de 2014, o planejamento das autoridades na ocasião era já pela instalação do BRT. “Fizemos um estudo muito profundo, técnico e bem detalhado. Chegou-se a conclusão de que era inviável fazer esse tal VLT aqui em Cuiabá. A decisão inicial era pelo BRT e só mudaram por conta de sacanagem e corrupção. Falsificaram um parecer técnico, que foi descoberto anos depois. Para as características da capital e de Várzea Grande, o ideal é o BRT. O contrato está encerrado e tudo já transitou em julgado. Não tem mais o que fazer”, completou.
Fonte Folha Max
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