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“CPI da Intervenção é tática de Emanuel e Vereadores da Base para tirar foco" diz Luiz Fernando

BASE ALIENADA

“CPI da Intervenção é tática de Emanuel e Vereadores da Base para tirar foco" diz Luiz Fernando

Redação RBMT

 

A Câmara de vereadores de Cuiabá realizou, na manhã desta sexta-feira (17), a primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a intervenção do governo estadual na Secretaria Municipal de Saúde da capital.

 

Em entrevista à imprensa, o único médico da Legislatura, vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos), disse que a instauração da comissão nada mais é que uma cortina de fumaça para tentar esconder tudo o que vem acontecendo na saúde. 

 

“Sou contra a criação da CPI da Intervenção para investigar os atos do interventor. Isso é uma desculpa que alguns vereadores da base aliada do prefeito estão inventando desviar a atenção do caos que estamos vivendo na Saúde. É mais uma estratégia de desinformação que eles estão usando para desviar o olhar da população. Aliás, o Emanuel é especialista em desviar a atenção, eu gostaria de viver na Cuiabá criada por ele”, disse o vereador. 

 

Com um trabalho intenso de visitação à UPAs, policlínicas e unidades de saúde da Capital, Luiz Fernando lembrou que a apesar do pouco tempo que o interventor teve para realizar seu trabalho (7 dias) - ele encontrou uma dívida muito grande na saúde, aproximadamente R$ 356 milhões.

 

“É o que nós já tínhamos observado enquanto presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá quando cobrávamos a ex-secretária da pasta, Suelen Alliend e ela sempre jogava embaixo do tapete, nunca sendo transparente com as dívidas, com as pendências”, relembrou. 

 

Por fim, o vereador disse que neste momento, a Casa deveria estar cobrando informações sobre os recursos de 2021 e 2022 que no total somam mais de R$ 2 bilhões e meio e já está previsto agora para 2023 a viabilização de R$ 1 bilhão e meio e a Saúde continua sem médico, sem medicamento, sem cirurgias eletivas, com inúmeras obras paralisadas, ou seja, estamos sem o básico”, finalizou. 

 

Além do presidente da CPI, vereador Luiz Claudio (PP) que também é vice-líder do prefeito Emanuel na Câmara, participaram desta 1ª reunião os vereadores, sargento Vidal (MDB) e Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania).

 

O presidente ressaltou que a comissão não está discutindo a decisão judicial, que deve ser cumprida em qualquer âmbito, porém vai discutir os abusos que foram cometidos durante a intervenção.

 

Ele ressaltou pelo menos seis tópicos: possível conflito de interesses do interventor nomeado pelo governando Mauro Mendes, dada a sua participação em empresas com fortes ligações de membros do governo.

 

O aumento do número de óbitos no período. Interrupção da UTI pediátrica do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Divulgação de dados operacionais e clínicos com grau de sigilo profissional.

 

Utilização política da intervenção e a necessidade de convocações para depoimentos dos servidores da Saúde. De acordo com Luis Claudio, a comissão ainda irá trazer à malha da discussão a questão do real percentual de pessoas do interior que são tratadas na Capital e, consequentemente, qual é o repasse financeiro do Estado de Mato Grosso para cobrir essas despesas. 

 

A próxima reunião da CPI será realizada na próxima sexta-feira (24), às 9 horas, na Sala das Comissões da Câmara de Cuiabá.

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