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Desinformação sobre "Imposto do Pix" se espalha e força governo a reagir com campanha emergencial

Secom enfrenta desafio de desmentir boatos em meio à crescente onda de fake news; Lula participa de ação para esclarecer população

Desinformação sobre "Imposto do Pix" se espalha e força governo a reagir com campanha emergencial

A proliferação de fake news sobre uma suposta taxação de transferências via Pix colocou o governo Lula (PT) em alerta e gerou uma mobilização emergencial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). A desinformação distorceu a recente decisão da Receita Federal de monitorar transações financeiras acima de R$ 5 mil mensais, alegando que haveria um "imposto sobre Pix".

O boato ganhou força nas redes sociais, acumulando 25 milhões de visualizações em publicações críticas ao governo na última semana, segundo levantamento do jornal O Globo. A narrativa foi impulsionada por figuras de oposição, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que acusou a medida de violar o sigilo bancário.

 

Para conter os impactos da desinformação, o presidente Lula participou de uma ação estratégica: gravou um vídeo descontraído enquanto realizava uma transferência via Pix para a Arena Corinthians, ironizando a falsa cobrança de imposto. A iniciativa, idealizada pela primeira-dama Janja da Silva, foi amplamente compartilhada e alcançou 14,9 milhões de visualizações.

Sidônio Palmeira, que assume oficialmente a Secom nesta terça-feira (14), destacou a importância de agir rapidamente contra fake news: “Primeiro, você precisa passar a verdade e depois desfazer a mentira”. A equipe já está articulando uma campanha em parceria com as agências Calia, Nacional, Propeg e Nova, com o objetivo de desmentir os boatos de forma clara e criativa.

 

A polêmica surgiu após a Receita Federal estabelecer que instituições financeiras devem reportar movimentações mensais superiores a R$ 5 mil feitas por pessoas físicas, incluindo transferências como TEDs, saques e depósitos. Embora a medida tenha como objetivo aumentar a fiscalização tributária, opositores distorceram a informação, gerando confusão e preocupação entre a população.

 

Com o desafio de blindar a gestão contra ondas de desinformação, Sidônio Palmeira encara sua posse como chefe da Secom em um momento crítico. A secretaria promete intensificar esforços para assegurar que notícias falsas não comprometam a confiança no governo.

 

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