RECADO DADO
O ex-vereador de Cuiabá, e deputado federal eleito em Mato Grosso, Abílio (PL), aproveitou a derrota da primeira-dama de Cuiabá ao Governo do Estado, Márcia Pinheiro (PV), para provocar um dos seus principais adversários políticos – o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB).
Abílio esteve presente na cerimônia que oficializou a “transferência” da concessão da BR-163, que era da iniciativa privada, para a MT Par – empresa pública de Mato Grosso que também conta com capital privado -, na tarde desta terça-feira (4).
Questionado por jornalistas que cobriam o evento sobre o desempenho de Márcia Pinheiro como candidata ao Governo de Mato Grosso – uma candidatura escolhida “às pressas”, como contraponto do prefeito de Cuiabá a outro adversário, o governador Mauro Mendes (União), reeleito em 2022 -, Abílio fez um prognóstico “sombrio” sobre o futuro político da família Pinheiro. “Eu acho que foi o fim pra família Pinheiro. Acho que o [governador] Mauro botou um ponto final. O Emanuel demonstrou ser um péssimo articulador político. Eu acho que chegou a desrespeitar seus companheiros políticos”, profetizou Abílio.
Na avaliação de Abílio, dois “aliados” de Emanuel Pinheiro – o presidente da Câmara de Vereadores, Juca do Guaraná (MDB), e o deputado estadual reeleito, Paulo Araújo (PP) -, não tiveram apoio do prefeito de Cuiabá durante a campanha. Em sua opinião, esse foi um fator “determinante” para as vitórias de ambos os políticos à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), sugerindo uma imagem desgastada de Emanuel Pinheiro.
“O único vereador que chegou, pelo ‘Grupo do Emanuel', foi o Juca do Guaraná, que não teve o apoio declaradamente do Emanuel. Se não percebe nenhum tipo de material do Emanuel apoiando o Juca. Talvez tenha sido isso que tenha ajudado o Juca a se eleger. Eu vi vídeo do Emanuel com o Eder Moraes, que foi uma vergonha. Olha lá, o Paulo Araújo é um exemplo. Ele não teve o apoio do Emanuel e se elegeu”.
CASO PACOLA
Abílio também defendeu seu aliado político, o Tenente Coronel Paccola (Republicanos), que sofre um processo de cassação na Câmara de Vereadores de Cuiabá após matar um policial penal na capital com três tiros nas costas, no mês de julho de 2022. Para Abílio, o vereador não deveria ser cassado uma vez que a execução não foi feita no exercício do mandato.
“Na minha opinião, ele não estava no ato como vereador. Ele não agiu como vereador. Se naquela circunstância que ele estava ali, se ele tivesse ali e ele não fizesse nada, e aquela mulher tivesse sido morta por um cara a tiro, na frente dele, estariam condenando por negligência”, analisou.
Cassado pela Câmara de Cuiabá em 2020 por fazer oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro, Abílio também aproveitou para provocar seus antigos colegas da Casa de Leis. “O vereador pode cassar o outro pelo motivo que ele quiser. Se achar o outro feio pode cassar o cara e falar que foi quebra de decoro. Podem inventar o motivo que eles quiserem, menos corrupção. Ali não se cassa por corrupção. Nem por violência, nem por pedofilia, nem por agressão. Esse aí não é o motivo de cassação da Câmara. Não gostou do cara, cassa o cara”, opinou.
FOLHAMAX
Crédito - Michel Alvim - Secom-MT
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