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Manhã de mandados de busca e apreensão, prisão por fake News, envolvendo Secretario da VG e aliado ex Prefeito Emanuel Pinheiro.

Manhã de mandados de busca e apreensão, prisão por fake News, envolvendo Secretario da VG e aliado ex Prefeito Emanuel Pinheiro.

Operação Fake News da PF mira aliados de Emanuel Pinheiro e investiga crimes eleitorais contra governador Mauro Mendes

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (14), a Operação Fake News, que investiga supostos crimes eleitorais e contra a honra praticados durante as eleições de 2022, com foco em ataques ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União). Entre os alvos da operação está o ex-servidor da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva, conhecido como "Guto", aliado do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Também foram alvos o secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte, e o militar reformado e caminhoneiro Adavilso Azevedo da Costa.

A operação, autorizada pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), investiga a produção e divulgação de vídeos com informações falsas e caluniosas contra o governador Mauro Mendes durante a campanha eleitoral de 2022. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, incluindo a casa de Guto, localizada no Bairro Despraiado, em Cuiabá. Durante as buscas, foram apreendidos celulares e outros materiais de interesse para as investigações.

Prisão e resistência

Durante a operação, o secretário Gustavo Duarte foi preso por desacato aos agentes policiais. Ele foi liberado após responder em Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ainda não há informações detalhadas sobre o papel de cada um dos investigados nos supostos crimes eleitorais, mas a PF investiga a possível participação deles na disseminação de fake news contra o governador.

Histórico de Guto

Luiz Augusto Vieira Silva, o Guto, já foi alvo de ações judiciais relacionadas à disseminação de notícias falsas. Em 2018, ele foi processado pelo então vereador Felipe Wellaton, que o acusou de espalhar fake news. Em 2021, Guto foi condenado a pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais. O ex-servidor é conhecido por sua proximidade com o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e sua atuação em campanhas políticas na capital mato-grossense.

Objetivo da operação

Operação Fake News tem como objetivo apurar a autoria e a participação dos investigados na produção e divulgação de conteúdos falsos que possam ter influenciado o processo eleitoral de 2022. Segundo a PF, os vídeos analisados continham informações inverídicas e caluniosas contra o governador Mauro Mendes, com o intuito de prejudicar sua imagem durante a campanha.

A investigação é conduzida com base em provas coletadas ao longo dos últimos meses, incluindo análises de redes sociais e depoimentos de testemunhas. A PF também busca identificar possíveis financiadores e colaboradores da suposta rede de disseminação de fake news.

Repercussão política

A operação ocorre em um momento de tensão política no estado, com a oposição ao governo Mauro Mendes questionando a motivação das investigações. Por outro lado, aliados do governador afirmam que a ação da PF é necessária para coibir práticas ilícitas que possam comprometer a integridade do processo democrático.

Emanuel Pinheiro, ex-prefeito de Cuiabá e aliado de Guto, ainda não se pronunciou sobre o caso. Já o governador Mauro Mendes, em declarações anteriores, tem defendido a importância de combater a disseminação de fake news, especialmente em períodos eleitorais.

Próximos passos

Com a conclusão das buscas e apreensões, a PF deve encaminhar os materiais coletados para análise pericial. O Ministério Público Eleitoral (MPE) também acompanha o caso e deve oferecer denúncia contra os investigados, caso sejam confirmadas as irregularidades apuradas.

Enquanto isso, os alvos da operação aguardam os desdobramentos das investigações. Guto, Gustavo Duarte e Adavilso Azevedo da Costa poderão responder criminalmente pelos supostos crimes eleitorais e contra a honra, além de possíveis sanções administrativas e cíveis.

Operação Fake News reforça a importância de combater a desinformação e garantir a lisura do processo eleitoral, em um contexto em que as redes sociais têm se tornado um campo fértil para a disseminação de notícias falsas e ataques políticos.

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