O ministro Gilmar Mendes, natural de Mato Grosso, admitiu que já considerou se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF) devido à insatisfação com as posições de seus colegas.
Sendo o decano da Suprema Corte, Gilmar foi indicado pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso (1994-2003) em 2002. A data limite para sua aposentadoria é em 2030, quando completará 75 anos.
Durante uma entrevista à TV Brasil nesta semana, o ministro afirmou que atualmente não tem vontade de deixar o cargo.
"Hoje em dia, não considero mais sair - neste momento - porque nossas opiniões mudam ao longo do tempo. Dependendo dos resultados dos julgamentos, às vezes penso: 'Por que ainda estou aqui?'. Ou dependendo da qualidade dos votos e outras coisas", disse.
"Mas, no contexto atual, estou orgulhoso do Tribunal, do que fizemos e do que ajudei a realizar. Estou bem com a vida. Estou vivendo um bom momento, e um pouco na linha do Zeca Pagodinho: 'Deixa a vida me levar'", acrescentou.
Gilmar revelou que assumiu o cargo com a intenção de deixá-lo após 12 anos, assim como os mandatos dos ministros na Justiça Alemã. No entanto, devido ao cenário político e jurídico dos últimos anos, decidiu continuar.
"Alguns disseram que eu era o líder da bancada de oposição no Supremo Tribunal Federal, enfrentando as políticas do PT. E eu fui ficando... E em alguns momentos, as pessoas disseram que minha presença parecia indispensável", afirmou.
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