Na última semana, o Ministério Público Estadual (MPE) deflagrou uma operação contra o prefeito de Diamantino, Manoel Loureiro Neto (MDB), após investigações que apontam para a suposta cobrança de propina. Imagens em poder da Justiça mostram o prefeito contando dinheiro que seria proveniente desses pagamentos ilícitos.
De acordo com as investigações, Manoel teria exigido pagamentos de propina do empresário Alessandro Souza de Carvalho, da construtora Monte Alto Ltda, em troca da autorização e liberação dos valores devidos pelo município. O empresário compareceu à sede do Ministério Público em Diamantino para relatar a cobrança, afirmando que a propina seria de 10% sobre o montante pago.
Segundo o depoimento do empresário, sua empresa foi vencedora de três licitações realizadas pela Prefeitura de Diamantino, e a cobrança de propina teria começado em 2022. Ele afirmou que os valores exigidos eram entregues em espécie ao prefeito ou ao seu motorista, Fernando Tenório, que atuava como intermediário na arrecadação da propina.
Alessandro apresentou ao MPE conversas extraídas do aplicativo de mensagens WhatsApp, arquivos de áudios em que são ajustados dias e horários para o recebimento dos montantes exigidos, além de vídeos em que o prefeito confere o dinheiro e outro em que uma quantia é entregue nas mãos de Fernando Tenório.
Os elementos apresentados pelo empresário indicam que, sempre que uma nota de empenho era paga em favor da empresa Construtora Monte Alto Ltda, o prefeito notificava o empresário e combinava um local para receber o montante exigido.
Com base no pedido do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), o desembargador Rondon Bassil Dower Filho determinou mandados de busca pessoal, domiciliar e veicular, além da quebra de sigilo bancário tanto do prefeito quanto de seu motorista. As medidas foram cumpridas no dia 15 de agosto.
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Crédito: Thiago Bergamasco/TCE-MT
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