Cuiabá - Em meio à grave crise financeira herdada da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a Prefeitura de Cuiabá está empenhada em recuperar a capacidade de firmar convênios com o Governo Federal e Estadual. Segundo o secretário municipal de Fazenda e Gestão, Marcelo Bussiki, a administração anterior deixou de pagar parcelamentos de dívidas, o que resultou na perda das certidões negativas indispensáveis para captar recursos para obras e investimentos na capital mato-grossense.
“Hoje, a Prefeitura não tem certidão para receber recursos de convênio, já que a gestão anterior não honrou determinados compromissos com o Governo Federal. Isso prejudicou significativamente a cidade”, afirmou Bussiki.
Para reverter o quadro, o prefeito Abílio Brunini (PL) decretou calamidade financeira no último dia 3 de janeiro, medida que visa equilibrar as contas e reestabelecer a credibilidade do município. Entre as ações imediatas, está a meta de cortar 40% das despesas municipais, sem aumentar impostos, como forma de reduzir o déficit que, segundo projeções, ultrapassa R$ 40 milhões mensais.
“A determinação do prefeito é clara: precisamos cortar custos e acelerar a regularização da situação financeira da Prefeitura. Já estamos analisando contratos e identificamos casos de aluguéis e serviços de T.I. redundantes dentro de uma mesma secretaria. Essa revisão será ampliada para todos os contratos no prazo de 180 dias”, disse Bussiki.
Déficit e desafios para 2025
Com o cenário deficitário das contas públicas, a administração de Abílio enfrenta o desafio de honrar compromissos financeiros sem comprometer os serviços essenciais à população. De acordo com Bussiki, a recuperação das certidões negativas é essencial para acessar recursos de convênios e destravar investimentos que beneficiem Cuiabá.
A equipe econômica também estuda alternativas para ampliar a eficiência da máquina pública, garantindo que os ajustes não penalizem ainda mais a população, já afetada pela crise econômica nacional. “O esforço é para equilibrar as contas de forma sustentável e evitar que o cidadão cuiabano sofra ainda mais os impactos dessa situação”, pontuou o secretário.
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