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STJ nega mais um HC e mantém prisão de "Karol do Grau" em MT

Karol Karine da Silva é acusada de envolvimento em homicídios e tráfico de drogas

STJ nega mais um HC e mantém prisão de "Karol do Grau" em MT

THAIZA ASSUNÇÃO 

DA REDAÇÃO

O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou mais um habeas corpus e manteve a prisão de Karol Karine da Silva, conhecida como “Karol do Grau”, acusada de integrar uma facção criminosa em Mato Grosso.

 

A decisão foi publicada nesta sexta-feira (27). Só no STJ, ela já teve quatro HC's negados. 

 

“Karol do Grau” está presa desde dezembro de 2023 por suposto envolvimento em homicídios e tráfico de drogas na  cidade de Juína ( a 735 km de Cuiabá); 

 

No habeas corpus, a defesa alegou que a prisão não estaria "suficientemente fundamentada".
 

Sustentou ainda que a acusada é a única cuidadora de seus dois filhos menores de idade.

 

“Requer, assim, a revogação da prisão preventiva, ainda que mediante a aplicação de medidas cautelares alternativas como a prisão domiciliar”, diz trecho do HC.

 

Na decisão,  o ministro rebateu a defesa em relação à tese que a prisão não estaria fundamenta, afirmando que a acusada, inclusive, já foi pronunciada.

 

Quanto à possibilidade de prisão domiciliar, o ministro afirmou que “Karol do Grau” não faz jus ao benefício, já que responde por crime cometido mediante violência ou grave ameaça.

 

“Assim, é certo que na situação evidenciada nos autos, que trata dos delitos de integrar organização criminosa armada e homicídio qualificado tentado, crimes cometidos mediante violência e grave ameaça, não há que se falar em substituição da prisão preventiva pela domiciliar, tendo em vista que não se enquadram nas hipóteses autorizadoras do benefício”, escreveu.

 

“Ante o exposto, nos termos do art. 34, XX, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, não conheço do presente habeas corpus”, decidiu.

 

Suposta “tocaia”

 

Investigações da Polícia Civil apontam que “Karol do Grau” atuava na parte de “logística” da facção criminosa.

  

Em um dos homicídios, ocorrido no dia 5 de novembro, no Bairro Módulo 5, ela teria ficado de “tocaia” em frente à casa de uma vítima e informou aos outros membros o momento em que o homem saiu da casa.

Fonte:MidiaNews.com.br

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