O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, do Republicanos, expressou otimismo sobre a continuidade do arco de alianças que apoia o Governo do Estado, à medida que as eleições de 2026 se aproximam. Pivetta é o nome apoiado pelo atual governador, Mauro Mendes, do União, que deve concorrer ao Senado nas eleições do próximo ano.
Durante uma entrevista à imprensa, Pivetta destacou os resultados positivos do grupo político liderado por Mendes, o que, segundo ele, fortalece a manutenção da coalizão. "Nós estamos conversando com todos os partidos de centro-direita. Estou muito otimista, tenho muita esperança de que consigamos fazer uma boa composição”, afirmou.
O vice-governador ressaltou a importância de manter uma aliança robusta: “Não vamos vender a alma, mas vamos procurar o maior número de mato-grossenses para fazer o Estado continuar prosperando.” No arco de alianças do governo, além do União e Republicanos, estão também o PSDB, Cidadania, PL, MDB, Podemos, PSB, PRD e PP.
Entretanto, o PL já manifestou o desejo de lançar uma candidatura ao governo nas próximas eleições, o que pode representar um desafio para a manutenção da aliança. Pivetta reconheceu a existência de “problemas localizados e alguma insatisfação política”, mas minimizou o impacto dessas questões, reafirmando seu compromisso com a coalizão.
Caso Mendes decida concorrer ao Senado, ele deverá renunciar ao cargo até o final de março do próximo ano, o que fará com que Pivetta assuma a liderança do governo. Apesar desse cenário, o vice-governador adotou um tom cauteloso, afirmando que está se preparando para essa possibilidade. “Estou me preparando. Me preparei a vida toda e continuo para ser candidato a governador. Se o Mauro decidir concorrer ao Senado, é uma decisão exclusivamente dele”, explicou.
Pivetta também destacou que ainda não houve conversa formal entre ele e Mendes sobre esse assunto. “Não tivemos até hoje uma conversa para firmar compromisso sobre isso. Nem eu cobrei, nem ele falou. Isso está em 'veremos'", acrescentou.
Mesmo sem uma confirmação oficial sobre o futuro político imediato, o vice-governador declarou que estará pronto para assumir a gestão, caso necessário. "Não se preocupe, se isso vier a acontecer, estarei preparado. A nossa equipe de governo é uma equipe muito competente, preparada, tem plano 1, 2, 3", concluiu.
Com a aproximação das eleições, a expectativa é que ainda haverá muitas conversas e negociações entre os partidos, e o consenso sobre a candidatura pode surgir apenas horas antes da convenção. Portanto, a situação política em Mato Grosso continua a evoluir, e os próximos capítulos ainda estão por vir.
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