Datafolha mostra que maioria do eleitorado paulista quer continuidade no governo estadual; bolsonaristas e petistas também preferem que governador não dispute o Planalto
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP
A maioria dos eleitores de São Paulo acredita que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deve disputar a reeleição em 2026, em vez de deixar o cargo para concorrer à Presidência da República.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (11), 58% dos paulistas preferem que ele permaneça no Palácio dos Bandeirantes, enquanto 30% defendem que ele entre na corrida pelo Planalto. Outros 12% não souberam opinar. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais.
O estudo ouviu 1.500 eleitores em 81 municípios do estado, entre os dias 1º e 3 de abril.
Pelo calendário eleitoral, Tarcísio tem até abril de 2026 para decidir se tentará novo mandato estadual ou se deixará o cargo para uma candidatura nacional. Publicamente, o governador afirma não cogitar a Presidência e diz que seu candidato natural é Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Infraestrutura e que o impulsionou politicamente em 2022.
No entanto, com Bolsonaro inelegível até 2030 por decisão do TSE, aliados avaliam nos bastidores que o governador já admite ser o nome da direita se houver apoio do ex-presidente.
A preferência por uma reeleição não se limita a um espectro ideológico. Entre os eleitores que se identificam com o bolsonarismo, 61% preferem que Tarcísio dispute novamente o governo de São Paulo, contra 32% que o querem como candidato à Presidência. Já entre os petistas, os números são semelhantes: 58% preferem a permanência no governo paulista, enquanto 28% apoiam uma candidatura ao Planalto. A margem de erro nesses recortes é de cinco pontos.
A pesquisa também investigou quem Tarcísio deveria apoiar como sucessor, caso não dispute a reeleição. Em um cenário fragmentado, há empate técnico entre o influenciador digital Pablo Marçal (PRTB), com 23% das menções, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), com 22%. Ambos estiveram em lados opostos na eleição municipal de 2020: Tarcísio apoiou Nunes e fez críticas públicas a Marçal.
Outros nomes lembrados pelo eleitorado incluem o secretário de Governo do estado, Gilberto Kassab (PSD), com 10%; o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), com 7%; o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), com 6%; e o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), com 3%.
Kassab, embora tenha boa inserção na máquina pública estadual, enfrenta resistências na base bolsonarista por ter apoiado os governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), e por o PSD integrar atualmente a base de apoio ao presidente Lula (PT). Já Manga, conhecido como “prefeito tiktoker”, virou alvo de operação da Polícia Federal nesta semana, o que pode comprometer seu potencial eleitoral.
Fonte: INFOMONEY 25
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