DEU EM A GAZETA
A delegada Ana Cristina Feldner solicitou que a juíza aposentada e senadora cassada, Selma Arruda, seja investigada pela Polícia Civil de Mato Grosso por fortes indícios de crimes de falsidade ideológica, falso testemunho e improbidade administrativa, no âmbito da ‘grampolândia pantaneira’.
O despacho foi encaminhado após o corregedor-geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, ter arquivado um pedido similar de investigação contra Selma, alegando o fato dela estar aposentada desde março de 2018, e que tais fatos só poderiam ser analisados no primeiro grau de jurisdição.
A força-tarefa da grampolândia pantaneira, comandada por Feldner, aponta que os fatos envolvendo Selma, teriam ocorrido entre 2016 e 2018, sendo que ela teria se beneficiado de servidores cedidos pelo Estado para atuar em seu gabinete sem o controle de pontos.
A magistrada aposentada não soube justificar porque a Secretaria de Estado de Segurança Pública, sob o comando do ex-secretário Rogers Jarbas, teria cedido duas funcionárias para o seu gabinete. Selma afirma que elas foram cedidas por um convênio junto ao Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira).
No entanto, não apresentou nenhum documento que comprovaria a versão. Outro ponto é o fato de que, na época da grampolândia, ela encaminhou informações solicitadas pelo desembargador Orlando Perri ao então governador Pedro Taques.
Questionada sobre o ocorrido, a juíza aposentada afirma que fez isso por ter entendido que a delegada Alana Cardoso seria ligada ao ex-secretário de Segurança Pública, o promotor de Justiça Mauro Zaque. E que isso a motivou encaminhar as informações dos processos com pedido de interceptações telefônicas relativas ao governador.
Porém, em nenhuma outra averiguação dentro da Justiça Estadual, documentos são encaminhados ao governador do Estado, mas sim para a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Delegados
Ana Cristina Feldner também solicitou da Polícia Civil, investigação contra os delegados Gustavo Garcia e Fausto Silva. No caso de Garcia os crimes seriam de improbidade administrativa, prevaricação, desaparecimento de documentos, falsidade ideológica e falso testemunho.
Fonte: Gazeta Digital
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