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Governador de Mato Grosso classifica pedido de intervenção federal como "absurdo" e comenta sobre investigação envolvendo seu filho

Governador de Mato Grosso reafirma inocência de seu filho em investigação da Operação Hermes

Governador de Mato Grosso classifica pedido de intervenção federal como "absurdo" e comenta sobre investigação envolvendo seu filho

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, classificou como "absurdo" o pedido de intervenção federal e seu afastamento feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenai) à Procuradoria Geral da República (PGR) na última semana. Em entrevista durante a posse da nova Mesa Diretora do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Mendes também comentou sobre a segunda fase da Operação Hermes, que envolveu seu filho Luís Antônio Taveira Mendes.

O pedido de intervenção federal foi feito pela Fenaj e pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT), alegando "recorrentes ataques ao livre exercício do jornalismo" por parte do governador e investigações contra jornalistas que reportaram sobre o gestor e seus familiares nos últimos meses. Mauro Mendes considerou o pedido sem embasamento jurídico e absurdo.

O governador argumentou que processar jornalistas que mentiram ou caluniaram é uma forma de buscar justiça, e não uma perseguição. Ele ressaltou que alguns jornalistas já foram condenados pela Justiça, o que demonstra a veracidade das acusações. Mauro Mendes afirmou que é comum enfrentar situações absurdas em sua trajetória política.

Sobre a segunda fase da Operação Hermes, que envolveu seu filho, o governador afirmou que houve um equívoco por parte da Polícia Federal em arrolá-lo nas investigações. Ele reiterou que isso será demonstrado nos autos do processo. A juíza responsável pelo caso negou o pedido de prisão do filho do governador, levando em consideração a ausência de vínculo associativo entre os investigados e o Grupo Veggi, responsável pela venda irregular de mercúrio.

Mauro Mendes considerou o envolvimento de seu filho nas investigações como um equívoco da Polícia Federal, que será esclarecido nos autos do processo. Ele afirmou que não tem preocupações, pois confia em sua inocência. O governador também mencionou a possibilidade de perseguição ou armação, mas ressaltou que está tentando entender melhor tudo o que aconteceu antes de fazer acusações sem provas.

Mendes relembrou situações anteriores em que suas empresas foram alvo de investigações, como a Operação Ararath e o caso da Casa de Pedra, e destacou que, após longos processos, foi comprovada sua inocência. Ele afirmou que sempre há adversários políticos que tentam potencializar situações para atacá-lo, mas ressaltou a importância de ter provas antes de fazer acusações.

Em resumo, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, considerou o pedido de intervenção federal e seu afastamento feito pela Fenai como "absurdo" e sem embasamento jurídico. Ele comentou sobre a segunda fase da Operação Hermes, que envolveu seu filho, e afirmou que houve um equívoco por parte da Polícia Federal. Mendes ressaltou que confia em sua inocência e está buscando entender melhor os acontecimentos antes de fazer acusações.

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