O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) descartou oficialmente sua candidatura à Presidência da República em 2026, optando por buscar a reeleição no Estado de São Paulo. A novidade abre espaço para outros nomes da direita se consolidarem como potenciais candidatos à corrida pelo Palácio do Planalto. A decisão de Tarcísio ocorreu após Flávio Bolsonaro falar que líderes de direita candidatos agem como “ratos” e “oportunistas”.
O recuo ficou claro em declarações recentes: em fevereiro de 2025, Tarcísio afirmou categoricamente à Folha de S. Paulo: “Não serei candidato”, “não tenho interesse”, e reafirmou sua preferência por ficar em São Paulo, mesmo diante da queda de popularidade de Lula em cenários nacionais simulados. Na última terça-feira, 18, ele reafirmou.
Em maio, durante participação na Brazil Week, reforçou: “Vou ficar em São Paulo”, sinalizando comprometimento em concluir seu mandato e executar projetos estratégicos no estado. Em julho, mesmo diante de especulações crescentes e de apelos de aliados, inclusive de Bolsonaro, repetiu: não entrará na disputa presidencial.
Consequências no campo da direita
A ausência de Tarcísio na disputa nacional redesenha o cenário conservador. Sem seu nome como possível unificador, outras lideranças ganham força:
Ronaldo Caiado (Goiás) desponta como alternativa relevante, especialmente por sua trajetória e articulação com segmentos conservadores e liberais.
Ratinho Júnior (Paraná) e Romeu Zema (Minas Gerais) também se mostram como possíveis nomes competitivos, porém enfrentam o desafio de ampliar o alcance além de suas regiões.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, chegou a declarar que, caso Tarcísio decidisse concorrer, seria o único nome da centro-direita; com a ausência dele, a lista de possíveis nomes se amplia.
Repercussões entre aliados conservadores
Internamente, a declaração de Kassab foi clara:
Se Tarcísio for candidato, a centro-direita não lança outro candidato. … Mas, se ele não sair, haverá nomes como Ratinho Jr., Caiado, Zema e Tereza Cristina.
Nos bastidores, articulações sugerem que a ausência de Tarcísio pode direcionar outros líderes estaduais a buscar vagas no Senado — redirecionando o jogo eleitoral para posições legislativas e fortalecendo certas alianças regionais.
Estratégia conservadora em foco
A decisão de Tarcísio reflete uma estratégia cuidadosa: preservar sua base em São Paulo, garantir execução de projetos planejados até 2030 e manter capital político em alta. Além disso, permanece ativo em apoiar e articular em nome de alianças direcionadas nacionalmente, inclusive apoiando quem Jair Bolsonaro indicar como candidato— reforçando sua lealdade ao legado bolsonarista.
Alternativas à vista
Com Tarcísio fora da disputa, nomes como Caiado, Zema, Ratinho Jr., e até Tereza Cristina, ganham centralidade na preparação de candidaturas, buscando manter a coesão da direita e viabilizar uma frente competitiva contra Lula.
Conclusão
A desistência de Tarcísio de Freitas como candidato à presidência em 2026 reorganiza a corrida conservadora nacional, forçando redefinições internas e projeções regionais. Essa escolha preserva sua influência política no estado mais influente do país e projeta outros líderes estaduais para o protagonismo na sucessão presidencial.
Fonte jornal opcao
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