NOVOS HORIZONTES
Redação RBMT
O tão aguardado 5G, que dará o próximo passo evolutivo na cadeia da conexão móvel de internet, está mais próximo do que se imagina dos cuiabanos. O sinal, que estava previsto para ser estabelecido em outubro, pode chegar ainda em setembro na capital mato-grossense. Com a conexão até 40 vezes mais rápida, além do benefício para o uso pessoal, o agronegócio, comércio e a indústria devem ser beneficiados com menores custos, maiores lucros e ganho de competitividade de seus produtos em escala internacional.
Em entrevista, Leandro Guerra, CEO da empresa Siga Antenado, explicou que a implantação do 5G nas capitais do Brasil sofreu atraso devido à pandemia da covid-19 e guerra na Ucrânia. Segundo ele, esses são os principais fatores que complica, principalmente, os custos de produção e logística.
“Estamos enfrentando um desabastecimento de produtos e equipamentos em função da pandemia, lockdown na China e à Guerra na Ucrânia. Neste caso, afeta diretamente o fornecimento de equipamentos de proteção nas estações profissionais de satélites”, explicou.
A empresa já está instalando os filtros de sinais em Cuiabá. As peças são essenciais para a liberação do 5G, contudo, a liberação do sinal e a chegada para os usuários no celular, são coisas diferentes. Leandro explica que a distribuição de sinal para os aparelhos de telefone fica a cargo das operadoras e cada uma possui sua própria agenda de operação.
Ou seja, o sinal levará ainda algum tempo para ser difundido massivamente, mas promete revolucionar o acesso à internet móvel. “Será uma evolução na velocidade e as pessoas que utilizam os celulares para acessar a internet vão sentir. O 5G vai aumentar essa velocidade 20, até 40 vezes”, afirmou Guerra.
Custos menores, lucros maiores
Com a chegada da tecnologia, quem também sai ganhando é o agronegócio. Leandro explica que futuramente a queda no tempo de resposta, também conhecido como “latência” do 4G pro 5G, irá reduzir os gastos e ampliar os lucros dos produtores.
“A gente tem no 5G uma capacidade de gestão da rede. Em termos de dispositivos e maquinas, “iot’s” que a gente chama de internet das coisas, será muito maior do que temos atualmente nas tecnologias do 4G. Então, o 5G vai avançar muito no agronegócio, porque com isso vamos ampliar a conectividade e também o processo produtivo. Os processos e as maquinas vão estar conectadas o tempo todo e tendo respostas praticamente instantâneas”, explicou o especialista.
Ainda segundo o CEO, a tecnologia servirá como uma infraestrutura que permitirá o desenvolvimento de práticas e aplicações que devem beneficiar também a indústria e o comércio em Mato Grosso.
A implementação total do 5G deve gerar R$ 250 bilhões de impacto na produtividade econômica brasileira até 2035.
Fonte: Estadão Mato Grosso
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