Segundo o órgão, valor soma mais de R$ 10,7 bilhões
O Banco Central (BC) informou, nesta terça-feira (9), que cerca de 48 milhões de brasileiros ainda não resgataram R$ 10,69 bilhões em “recursos esquecidos” em instituições financeiras. O balanço do órgão considera valores contabilizados até julho deste ano.
Até o momento, R$ 11,33 bilhões em recursos que estavam "esquecidos" nos bancos já foram devolvidos.
O sistema do Banco Central permite a consulta de pessoas físicas, inclusive referente a pessoas falecidas, assim como de empresas que deixaram valores em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras.
O prazo oficial para resgatar o dinheiro acabaria em 16 de outubro de 2024. No entanto, o Ministério da Fazenda informou que não há prazo para os clientes resgatarem os valores nas instituições financeiras.
O único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas, incluindo falecidas, é o valoresareceber.bcb.gov.br.
O dinheiro a receber só será liberado para aqueles que fornecerem uma chave Pix para a devolução, tudo por meio do sistema do BC. Caso o cliente não tenha uma chave cadastrada, é preciso entrar em contato diretamente com a instituição para acertar o recebimento.
Outra opção é criar uma chave Pix e retornar ao sistema do Banco Central para fazer a solicitação.
No caso de valores a receber de pessoas falecidas, a consulta só será confirmada se o usuário for herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, sendo também necessário o preenchimento de um termo de responsabilidade. Após a consulta, é preciso entrar em contato com as instituições nas quais há valores a receber e verificar os procedimentos.
Desde 27 de maio é possível habilitar uma solicitação automática de resgate de valores a receber. Segundo o BC, a adesão ao novo serviço é facultativa.
Agora, quem quiser pode automatizar as solicitações. As demais funcionalidades do sistema continuam iguais.
Para habilitar essa modalidade é necessário acessar o SVR com uma conta gov.br, em que o usuário deve ter nível prata ou ouro e verificação em duas etapas ativadas.
Quem ainda não tem essa chave deve cadastrá-la em sua instituição financeira.
Quando houver um valor a ser devolvido, o crédito será feito diretamente pela instituição financeira na conta do cidadão, sem necessidade de aviso prévio do Banco Central.
No entanto, instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via PIX continuarão a exigir solicitação manual, o que também se aplica a valores oriundos de contas conjuntas.
Em fevereiro, o Banco Central atualizou a verificação de segurança do Sistema Valores a Receber para evitar fraudes. O acesso continua sendo feito com a conta gov.br, níveis prata ou ouro, mas agora exige duas etapas de verificação de segurança.
Para utilizar o sistema, é necessário ter o aplicativo, preencher as informações e realizar validação facial. O acesso é feito com CPF e senha, seguido de um código de acesso gerado no aplicativo.
diariodonordeste.com
Foto: José Cruz / Agência Brasil
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