Deputado estadual Carlos Avallone, presidente do PSDB de Mato Grosso, rejeita a possibilidade de o deputado Faissal Calil se filiar ao PL, mesmo que a Federação composta pelo PSDB e Cidadania o libere. Avallone ressalta que ainda não há confirmação jurídica sobre a necessidade de autorização da Federação para a saída de Faissal, mas já se posicionou contra o pedido de desfiliação.
Avallone destaca que a questão da Federação é nova e que não sabe se é necessário obter a liberação da mesma, ou se apenas a do Cidadania, partido ao qual Faissal é filiado. Ele afirma que é contra qualquer tipo de liberação, pois Faissal sabia que o Cidadania não tinha uma postura bolsonarista quando se filiou, e não pode agora, após vencer as eleições, sair para apoiar uma candidatura que será oposição à Federação PSDB-Cidadania. Ele se refere à pré-candidatura de Abílio Júnior pelo PL na capital.
Avallone ressalta que não considera justo liberar candidatos, mesmo que tenha recebido pressão de presidentes de outros partidos para fazê-lo. Ele afirma que sua posição continua a mesma, mas não sabe se, juridicamente, Faissal depende da liberação do PSDB, e que a decisão será levada à Executiva do partido.
O Cidadania foi pego de surpresa com o anúncio de que Faissal estaria negociando sua migração para o PL. O presidente do Diretório do Cidadania em Mato Grosso, Marco Marrafon, afirmou que havia sido procurado inicialmente para discutir uma possível coligação. No entanto, Marrafon considerou cedo para tratar do assunto e ressaltou a importância de respeitar a deliberação da Federação.
Marrafon explicou que a Federação tem a determinação de lançar uma candidatura própria, e que estão trabalhando com o nome do deputado Carlos Avallone como opção. Portanto, neste momento, não é possível discutir nenhuma coligação, conforme foi comunicado a Abílio.
Faissal afirma que sua saída do Cidadania já estava sendo planejada há algum tempo, devido à afinidade de pautas. O PL, em todo o Brasil, tem investido em uma nova imagem desde as eleições do ano passado, quando Jair Bolsonaro se filiou ao partido. A intenção é se posicionar como a principal legenda de extrema direita no país, o que pode afastar algumas lideranças mais moderadas, mas também atrair novos políticos, como é o caso de Faissal.
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