O governador Mauro Mendes (União) entrou com uma interpelação judicial contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), com o objetivo de obter explicações sobre as acusações feitas contra a Saúde estadual.
A interpelação foi apresentada ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso e será analisada pela presidente, desembargadora Clarice Claudino.
No documento, o governador mencionou uma entrevista concedida pelo prefeito à Rádio Tribuna, na qual ele afirmou que "há indícios de irregularidades em vários setores da Saúde estadual que precisam ser investigadas pelos órgãos de controle, sendo que R$ 40 milhões foram pagos de forma irregular, podendo chegar a R$ 300 milhões".
Emanuel também declarou que "existem irregularidades em todos os hospitais regionais, sendo necessário revelar essa situação para mostrar a corrupção que ocorre no Governo de Mato Grosso, especialmente na área da Saúde".
De acordo com a interpelação, se as afirmações de Emanuel não estiverem fundamentadas em fatos e circunstâncias concretas, elas podem ser consideradas crimes de calúnia e difamação.
"Essas afirmações imputam a prática de crimes graves aos responsáveis pela gestão da Saúde estadual e, sem dúvida, mancham a reputação do interpelante", diz um trecho do documento.
"Apesar da gravidade de suas declarações, o interpelado não apresentou nenhuma base factual para suas denúncias. Portanto, suas declarações precisam ser esclarecidas, pois ou o interpelado possui provas do que alega e as está ocultando intencionalmente em detrimento do interesse público, ou o interpelado não possui qualquer evidência que sustente suas afirmações e está fazendo acusações infundadas com o objetivo de difamar a honra e a imagem do interpelante", afirma outro trecho do documento.
Na interpelação, Mendes ressaltou que, apesar de haver uma investigação em andamento em relação à Saúde estadual, até o momento não há qualquer decisão judicial contra qualquer agente do Governo.
"Dado esse contexto factual, é necessário concluir que a conduta do interpelado é grave, extremamente prejudicial ao interpelante, potencialmente criminosa e precisa ser esclarecida por ele. Portanto, é totalmente justificável o pedido de explicações", apontou.
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