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DNIT garante a senadores ações para pavimentação de Juína (MT) à Vilhena (RO)

NOVO ELDORADO

DNIT garante a senadores ações para pavimentação de Juína (MT) à Vilhena (RO)



Rodovia é considerada essencial para escoamento da produção de grãos e da extração mineral na região Noroeste de Mato Grosso

As regiões, Noroeste de Mato Grosso e Sul de Rondônia podem se transformar em um novo eldorado econômico para o Brasil tanto na produção de grãos, na criação de animais, na extração mineral e consequentemente ampliar ainda mais o crescimento de outras regiões como o Sul do Amazonas e do Pará, respeitando principalmente o desenvolvimento sustentável, ou seja, sem agredir o meio ambiente e preservando diversas áreas indígenas existentes.
Isto porque até meados do ano, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) lançará o edital para contratação de empresa especializada na elaboração de projeto de licenciamento ambiental e de engenharia para pavimentação de 240 quilômetros da BR-174, ligando Juína, em Mato Grosso, a Vilhena, em Rondônia. A garantia foi dada aos senadores dos dois estados pelo diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Luís Guilherme Rodrigues de Mello. 
Do encontro participaram os senadores Jayme Campos (União) e Margareth Buzetti (PSD), de Mato Grosso, e Jaime Bagattoli (PL) e Confúcio Moura (MDB), ambos de Rondônia e este último presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado. Também presentes técnicos da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi). 
Considerada essencial para escoamento da produção de grãos e da extração mineral na região Noroeste de Mato Grosso, a pavimentação da BR-174 é classificada como um dos grandes vetores de desenvolvimento regional. A consolidação da rodovia é uma reivindicação antiga da região. Uma vez concluída, a estrada vai permitir reduzir em quase 800 quilômetros a produção destinada a exportação. 
Durante a reunião, Jayme Campos ressaltou o trabalho já realizado para pavimentação da ligação entre Juína e Vilhena, desde a época em que foi governador do Estado, com o trabalho de federalização da rodovia, que já conta com o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evetea). Ele cobrou empenho do Governo do presidente Lula para que a obra, de fato, saia do papel. 
“Essa é uma obra que transcende o aspecto político. Trata-se de uma rodovia estrutural e puramente desenvolvimentista” – frisou o senador mato-grossense. A região Noroeste abrange as cidades de Juína, Castanheira, Juruena, Contriguaçu, Aripuanã, Colniza e distrito de Conselvam, e tem uma população estimada em 180 mil habitantes.
As complexidades para a pavimentação da BR-174 do lado de Mato Grosso também foram discutidas na reunião. A rodovia passa entre reservas indígenas, a dos índios Enauenê-Nawê e Cinta-Larga. Porém, o próprio diretor do DNIT acredita que não haverá maiores dificuldades de solução pelo fato de a BR ter sido implantada já há muitos anos e de ser também uso comum pelas etnias. 
Jayme Campos considerou como essencial a licitação do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, o chamado EIA-Rima, em conjunto com os projetos de engenharia. Essa medida vai agilizar os trabalhos e a expectativa é de que o licenciamento se conclua ainda este ano, para, em seguida, licitar as obras. 
Os senadores acordaram também uma audiência com o ministro dos Transportes, Renan Filho, para tratar do assunto. Eles se comprometeram agilizar também recursos orçamentários para o empreendimento, já que a obra não está incluída no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Não podemos trabalhar olhando fronteiras, pois o que serve para o desenvolvimento de Mato Grosso, serve para o desenvolvimento de Rondônia e ambos ajudam o Brasil a crescer. Próximo a Juína, temos Aripuanã, outra grande região que faz fronteira com o Amazonas e com o Pará e que tende a se desenvolver de forma mais acelerada com a chegada do asfalto, da energia elétrica e de outros benefícios que estimulam a exploração do agronegócio, da criação de animais, da extração mineral, enfim de uma série de riquezas que ajudam o Brasil a se desenvolver e a melhorar a qualidade de vida das pessoas, desde que feitas com transparência, respeitando o meio ambiente de forma sustentável e principalmente ouvindo todos os atingidos como as próprias etnias indígenas que também já exploram suas terras através do plantio ou da criação de animais”, disse Jayme Campos.
O senador mato-grossense, lembrou ainda que: “quanto mais avançarmos na pavimentação de rodovias, de ferrovias, de hidrovias em um estado com dimensões continentais, mais consolidaremos Mato Grosso como o maior produtor de alimentos do mundo e de forma responsável, pois estamos falando de regiões aonde se encontra a maior riqueza do Planeta terra que é a Amazônia”, explicou Jayme Campos.

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