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Secretário-chefe da Casa Civil reafirma Otaviano Pivetta como candidato do governo à sucessão de Mauro Mendes em 2026

Secretário-chefe da Casa Civil reafirma Otaviano Pivetta como candidato do governo à sucessão de Mauro Mendes em 2026

 

O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia, reafirmou nesta terça-feira (18) que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) será o candidato oficial do atual governo à sucessão do governador Mauro Mendes (União) nas eleições de 2026. A declaração consolida o apoio interno à candidatura de Pivetta, nome que vem sendo promovido por Mendes desde o ano passado.

“Estou junto com o governador Mauro Mendes, faço parte deste governo, e o candidato do governo é Otaviano Pivetta”, afirmou Garcia, em entrevista à imprensa. O secretário destacou, no entanto, que o aval formal da sigla União Brasil – partido ao qual Mauro Mendes é filiado – será discutido “no momento adequado”. “Está muito cedo para esse debate”, ponderou.

Contexto político

A indicação de Pivetta como sucessor de Mauro Mendes ganhou força em 2023, quando o governador passou a mencionar publicamente o vice como seu preferido para continuar o projeto de governo. A estratégia busca garantir continuidade às políticas implementadas pela atual gestão, especialmente em áreas como infraestrutura, segurança e desenvolvimento econômico.

Otaviano Pivetta, é filiado ao Republicanos, partido aliado de Mendes. A articulação para unir as siglas em torno de sua candidatura, no entanto, ainda depende de negociações futuras.

Desafios e timing político

Apesar do apoio declarado por Fábio Garcia, integrante de peso da administração estadual, a definição formal da chapa eleitoral deve enfrentar desafios. O União Brasil, partido do governador, precisará oficializar o apoio a Pivetta, que pertence a outra legenda. Além disso, a declaração de Garcia sobre a precocidade do debate reflete a cautela comum em cenários eleitorais distantes, onde alianças podem se remodelar.

“A prioridade agora é governar. As discussões partidárias virão no momento certo”, reforçou o secretário, evitando detalhar como será construída a convergência entre Republicanos e União Brasil.

Repercussão

A afirmação de Fábio Garcia consolida publicamente o que já era tratado internamente como um caminho natural para 2026. A escolha de Pivetta busca capitalizar a experiência do vice-governador, que acumula passagens pelo Legislativo e pelo Executivo, além de reforçar a imagem de estabilidade do governo Mendes.

Por outro lado, a declaração acende o debate sobre a capacidade de articulação do governador para unir a base aliada em torno de um nome fora de sua sigla. Especialistas destacam que, embora a eleição de 2026 ainda esteja distante, o posicionamento precoce pode servir para desencorajar rivais dentro do próprio campo político.

Enquanto isso, Otaviano Pivetta mantém discurso alinhado ao do governador, focando em agendas como a redução de impostos e o fortalecimento da segurança pública. Resta agora aos partidos envolvidos definirem os termos da aliança que moldará o futuro da sucessão em Mato Grosso.

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